A Palavra dos Leitores | 11-12-2011 01:05

Estradas de Portugal corta ponte no concelho de Vila Franca de Xira

Só em Portugal podemos ver exemplos destes. Como é possível que, depois de cortar a Ponte das Silveiras durante largas semanas - e prejudicar a vida a milhares de pessoas nesse tempo - a Estradas de Portugal venha agora anunciar a intenção de voltar a cortar o trânsito na Estrada Nacional 10-6? Bastou a ponte das Silveiras ficar cortada durante uns meses para que o trânsito na nacional 10 ficasse absolutamente caótico. Imagino agora o que irá acontecer se a decisão de encerrar por completo a 10-6 para reparar a ponte da Velosa for para a frente. Estamos a falar de filas colossais, especialmente no cruzamento sob a auto-estrada do norte (A1) em Alhandra. Estamos a falar de famílias inteiras prejudicadas. Empresas condenadas e ninguém responsabilizado pela situação. Quem toma estas decisões deve ser mais responsável e ter em conta não apenas os critérios financeiros mas também os problemas dos cidadãos, que já são muitos. Não basta austeridade, também é preciso bom senso. Tenho pena de tudo isto porque quando a empresa quer também sabe trabalhar. Lembro-me de outros trabalhos que a Estradas de Portugal desenvolveu no nosso concelho que foram bem feitos e que mostraram profissionalismo. Então porque raio na EN 10-6 isso não se verifica? O que aconteceu?Ricardo Sousa RibeiroMais uma vez os cidadãos que se lixem. Se este corte for para a frente eu terei a minha vida extremamente complicada e pelos vistos terei de usar uma parte importante do meu último subsídio de natal (antes de mo cortarem) para engordar as gasolineiras por causa dos quilómetros abismais que vou ter de fazer a mais por causa desta obra. Devem andar a brincar com as pessoas, só pode. Já estive a fazer as contas e se a estrada for cortada terei de fazer quase 400 quilómetros por mês a mais por causa disto. Se a obra durar mesmo dois meses _ o que nunca acontece - serão 800 quilómetros! E isto sem contar com as filas e o pára-arranca. Ao preço a que está a gasolina, e assumindo que o meu carro gasta uns 7 litros a cada 100 quilómetros (sim, porque não tenho dinheiro para comprar um desses carros novos e económicos em que andam os gestores e técnicos de algumas empresas públicas) deverei ter um custo de mais de 200 euros no final de tudo. Não é justo. Não é nada justo, especialmente para quem trabalha. Ah, e os meus pais, como vão apanhar o autocarro para irem ao centro de saúde durante a obra? E as crianças para irem para a escola? Ninguém pensou nisto? Mas deviam... Ana Rodrigues

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