Gostava que o jornal tivesse ouvido a opinião dos jovens em vez de se limitar apenas a pessoas mais velhas. Se não forem os jovens a utilizar um café no futuro não vale a pena reabilitá-lo. As pessoas ouvidas na reportagem terão memórias mais ou menos agradáveis do café Central e gostariam de o reabilitar na vã tentativa de recuperarem um tempo que não volta mais. Os jovens, que, quer queiramos, quer não, são o futuro, não sei se estão interessados num café central ou em qualquer outra coisa. Também faltou uma pergunta aos entrevistados. Quanto estava disposto a pagar mais de impostos municipais para ver o café reabilitado? Estes inquéritos são só para encher. O problema como todos sabem é haver um empresário da restauração que queira explorar o café e se há quatro anos não havia ninguém, quanto mais agora. Pelos vistos nem o senhor do El Gallego quis. Vão-lhe perguntar porquê. Rafael Monte Não há direito que se deixe um espaço destes tão emblemático que foi para a nossa velha cidade, cair na vergonha em que se encontra actualmente, onde tantas e tantas gerações se cruzaram gerando aprendizagem valiosa. Confraternizaram e se divertiram á volta do velho bife à Central, ou simplesmente de um café. Ainda aluno da velhinha Escola Agrícola,bons momentos ali passei e recordo com saudade as amizades que alí foram geradas.Espero ainda na minha geração ver os jovens escalabitanos ali a confraternizarem. Luís Gonzaga Gomes Pelote Notícia relacionada: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=54&idSeccao=514&id=67642&Action=noticia&title=Comentários#.Uq7Ahl6YYdU