Arquivo | 01-12-2004 01:19

Escolas de Azambuja reclamam pavilhões

Os alunos da Escola Secundária de Azambuja têm aulas de educação física, mas não têm pavilhão desportivo. O equipamento é uma ambição há 27 anos, altura em que foi construída aquela unidade de ensino. Actualmente cerca de 500 alunos caminham para o pavilhão desportivo municipal para a prática de modalidades colectivas. Fazem cerca de 500 metros sujeitos à insegurança do trânsito, ao frio e à chuva. Na mesma situação está a Escola EB 2/3 de Azambuja, onde algumas centenas de jovens fazem a formação desportiva sem condições.Na Secundária, as aulas de educação física decidem-se em função do dia, do clima, do número de turmas. Em alternativa ao pavilhão, desenvolvem-se actividades no bloco oficinal, joga-se voleibol no ringue, badminton no pátio, entre outras adaptações com mais ou menos imaginação.Um problema recorrente que motivou a ida de alguns encarregados de educação de alunos da escola à reunião do executivo municipal de 25 de Novembro, onde expressaram a sua preocupação.O presidente do Conselho Executivo da Escola Secundária de Azambuja, José Manuel Franco, disse a O MIRANTE que há cada vez mais desmotivação entre alunos, pais e professores por uma prática desportiva deficientemente executada. “É impensável como não se constrói um pavilhão e se opta por outro tipo de equipamentos”, referiu, acrescentando ainda que é imperioso assumir a educação como factor de desenvolvimento. O presidente da Câmara de Azambuja assegurou aos pais presentes na reunião que a câmara tem os dois projectos dos pavilhões concluídos e aprovados pela Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL). Segundo Joaquim Ramos a autarquia chegou mesmo a avançar com uma proposta à anterior responsável pela DREL onde se compromete a comparticipar na construção dos mesmos em 20 e 28 por cento. As obras estão estimadas em cerca de dois milhões de euros (1,1 milhões de euros para a escola secundária e 900 mil euros para a escola básica) e a câmara comprometeu-se a lançar os concursos públicos das empreitadas e acompanhar as obras.“Caso tudo avançasse os projectos seriam entregues à Empresa Municipal de Infra-estruturas de Azambuja (EMIA) e a DREL pagaria um pavilhão, de 2005 a 2007, e o outro, de 2006 a 2008. Com o avanço simultâneo das obras”, explicou o autarca que recordou ainda as desculpas constantes para não se arrancar com os projectos,O edil de Azambuja garante desde há três meses tem tentado ser recebido pelo novo director da DREL, nomeado pelo Governo de Pedro Santana Lopes, para saber com que pode contar. Joaquim Ramos está disponível para ouvir outras formas de persuasão para que os pavilhões sejam construídos.

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