Arquivo | 02-05-2012 15:25

Críticas e elogios às contas da Câmara da Chamusca

Na reunião da Assembleia Municipal da Chamusca, realizada a 27 de Abril, os eleitos da CDU e do PSD/CDS teceram um rasgado elogio ao executivo da câmara, por ter conseguido, apesar da diminuição de receitas, diminuir o endividamento em 15,7 por cento. O PS absteve-se por entender que a gestão feita pelos dois partidos da coligação que governa a autarquia é a grande responsável pela elevada dívida contraída até então. “Um relatório e contas é acima de tudo um documento que representa a actividade desenvolvida durante um determinado período e reflecte quer os resultados financeiros quer as obras realizadas, assim como responsabiliza quem foi responsável pela gestão”, diz o PS.O presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), afirmou que o êxito na redução dos custos com o pessoal, na diminuição do endividamento e nos valores positivos dos rácios de liquidez só foi possível porque houve a ajuda de todos. “Câmara municipal, pessoal da autarquia, juntas de freguesia e instituições, compreenderam que era preciso fazer um esforço muito grande de contenção, que era preciso fazer sacrifícios e por isso todos têm que ser incluídos neste esforço que conseguiu colocar a câmara no caminho certo em relação àquilo que é exigido pela lei”, disse em jeito de agradecimento.Esta argumentação levou a CDU e o PSD/CDS a votarem favoravelmente os documentos e a elogiar o trabalho desenvolvido pelo executivo, mas não chegou para convencer o PS que optou pela abstenção e em declaração de voto criticou severamente a actividade desenvolvida e a gestão da autarquia. “Temos de reafirmar aquilo que temos vindo a dizer ao longo dos anos. Esta gestão é em largos sectores contrária aos interesses da população da Chamusca, por isso não concordamos e optamos pela abstenção em relação a estes documentos “, dizem. De resto já no período antes da ordem do dia os eleitos do PS tinham manifestado opinião diferente dos restantes eleitos. Na votação de uma moção de apoio ao 1º de Maio e aos trabalhadores, que tinha sido subscrita pelo Bloco de Esquerda, CDU e PSD/CDS, a bancada do PS dividiu-se entre o voto contra e a abstenção.

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