Arquivo | 28-01-2013 09:09

Portugal mais atractivo para o investimento estrangeiro por causa de Angola e Brasil

A ligação linguística e cultural de Portugal a mercados em crescimento, como o Brasil e Angola é cada vez mais valorizada pelos investidores estrangeiros, surgindo entre os principais factores de atractividade, segundo um estudo da consultora Ernst & Young.Os inquiridos apontam as infraestruturas – telecomunicações, transportes e logística - como um dos principais factores de atractividade e elevaram o factor de partilha linguística e cultural de quarto para segundo lugar neste ‘ranking’,Cerca de 43% dos inquiridos consideraram que a localização da respectiva empresa em Portugal “é muito importante para aceder a mercados em crescimento, que partilham a língua e com os quais Portugal mantém estreitas ligações culturais, como são o caso de Angola e do Brasil”, salienta a consultora.Os custos de trabalho continuam também a ser considerados muito atractivos por uma percentagem significativa de inquiridos (19%).Apesar do ligeiro decréscimo nas intenções de investimento (29%) face ao período homólogo de 2011, em que a taxa se situava nos 31%, cerca de 55% dos inquiridos com operações em Portugal afirmaram que se vão manter no país durante os próximos dez anos.As áreas de investimento com maior expansão são comercial e marketing (39%), investigação & desenvolvimento (19%) e cadeia de fornecimento e logística (15%), enquanto a área produtiva revelou a maior descida com um decréscimo de 42% em 2011 para 13% em 2012.Questionados sobre o impacto das medidas de consolidação orçamental sobre a atractividade, 61% afirmaram ser positivo, enquanto 73% avaliaram positivamente o impacto das iniciativas relativas ao mercado de trabalho, nomeadamente a nível da do subsídio de desemprego e redução das indemnizações por despedimento.Entre as medidas prioritárias para melhorar a atractividade, os investidores destacaram a redução da fiscalidade (34%), desenvolvimento da educação (30%), apoio às PME (29%) e apoio a indústrias de elevada intensidade tecnológica e inovação (28%).No que se refere ao perfil de crescimento português nos próximos anos, os inquiridos consideram, em 2012, que este se baseará nos seguintes três sectores principais: tecnologias de informação e de comunicação (15%), na energia (14%) e nas actividades relacionadas (11% ).

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