Arquivo | 05-10-2013 17:59

Cerca de 100 pessoas prestaram homenagem aos bombeiros numa marcha em Lisboa

Cerca de uma centena de pessoas prestaram hoje à tarde, em Lisboa, uma homenagem aos bombeiros voluntários e aos que morreram a combater as chamas nos incêndios florestais.Organizada por um grupo de cidadãos civis, na marcha participara bombeiros da Amora, Pontinha, Carnaxide, Carcavelos, Viana do Castelo, Vidigueira e Fronteira.A marcha, que contou também com a presença das fanfarras dos bombeiros da Amora e da Pontinha, decorreu entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República.Vitor Neves, um dos organizadores da iniciativa, disse à agência Lusa que foi decidido fazer uma homenagem aos bombeiros em agosto, quando o país estava a ser devastado pelas chamas, e que provocou a morte a oito bombeiros.“É uma homenagem merecida. Nunca ninguém tinha feito uma iniciativa idêntica”, afirmou, adiantando que o trabalho dos bombeiros voluntários “não é reconhecido pelo Governo”.A organização lamentou a fraca a adesão, considerando que os bombeiros apenas são falados na altura dos incêndios.Também presente na iniciativa, o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP), Fernando Curto, disse à agência Lusa que esta é uma “homenagem mais do que merecida”, mas lamentou que a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) não estivesse presente.“Esta iniciativa devia ser apoiada pela LBP, que devia estar presente, uma vez que é a organização que assume publicamente que defende os interesses dos bombeiros”, afirmou Fernando Curto.A organização explicou que a LBP, que hoje tem o seu conselho nacional reunido em Campo Maior, “apoia e saúda a iniciativa”, mas “só está presente em iniciativas que organiza”, tendo sido essa a justificação para não participar na iniciativa.“Os 30 suspeitos do inquérito de investigação sobre o ataque na plataforma Prirazlomnaia [do gigante russo do sector do gás Gazprom] foram acusados”, indicou, na altura, a comissão de inquérito, num comunicado.Os elementos e colaboradores da organização não-governamental ecologista arriscam uma pena até 15 anos de prisão.

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