Arquivo | 23-10-2013 15:21

Fundos comunitários contribuirão para coesão territorial reforça secretário de Estado do Desenvolvimento Regional

O secretário de Estado do Desenvolvimento Regional reforçou hoje a ideia de que os próximos fundos comunitários contribuirão para o "desenvolvimento rural e para a coesão territorial", pois 93% destinam-se "às regiões mais pobres do país".Manuel Castro Almeida especificou que a proposta prevê que "93% dos fundos fiquem afectos ao Norte, Centro e Alentejo, enquanto que as regiões mais ricas, como Lisboa, Algarve e Madeira, ficam com 07%", disse, no Fundão, durante a sessão de encerramento de um “workshop” internacional subordinado ao tema da "inovação rural na região centro".O secretário de Estado reconheceu que "é evidente que as zonas rurais têm menos recursos e níveis mais baixos de inovação", mas garantiu que "a solução não é desistir" e sim reforçar "uma estratégia de valorização dos recursos locais"."Temos de acrescentar valor aos recursos locais, conceber valor e identificar potencialidades onde elas não saltam à vista", apontou.O governante reiterou a necessidade de parcerias estratégicas entre instituições públicas e os empresários, e sustentou que o papel reservado às instituições públicas passará "em primeiro lugar por colocar-se ao lado dos empresários e dos empreendedores", em segundo por "estar lá para financiar a ideia/o negócio mais viável" e por fim em "ajudar nos aspectos da organização".No Fundão, Manuel Castro Almeida garantiu que em outros fóruns aponta sempre a este concelho como "o bom exemplo" do que deve ser feito: "a inovação em zona rural, com a integração dos produtores e agricultores e com o apoio das instituições públicas para a comercialização e internacionalização"."Vejam, cerejas já as há no Fundão há muitos anos, porventura há séculos, mas nunca as cerejas foram tão valorizadas como agora. E foi a acção pública municipal que valorizou a cereja do Fundão. Fê-lo tão bem que hoje comprar cerejas não é a mesma coisa. Compram-se cerejas a um preço e depois compram-se, mais caras, as cerejas do Fundão", destacou.Enalteceu ainda o trabalho feito em termos de inovação (novas variedades de cereja e outras aplicações, como do Pastel de Cereja) e na comercialização a nível nacional.

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