Arquivo | 28-10-2013 17:18

Reitor da Universidade da Madeira prefere fecho da instituição a despedimentos

O reitor da Universidade da Madeira (UMA), José Carmo, reagiu hoje aos cortes do Orçamento do Estado (OE) de 2014 para o ensino superior afirmando que prefere uma universidade fechada a "ter de despedir pessoas"."Eu não quero despedir pessoas, não vou despedir pessoas. Eu não fui eleito para despedir pessoas", reagiu o reitor na entrada para a apresentação do programa final do II Congresso Internacional "O desporto e o Mar" que se realizou no Funchal.José Carmo garante que despedir "pessoas que não cumprem e que eventualmente não são necessárias", é uma coisa, "agora, pessoas que são necessárias e que cumprem não faz sentido" estar a despedir, considerou, para concluir que "então mais vale fecharem a universidade, se é isso que querem".De acordo com o reitor "o OE para 2014 apresenta um corte na ordem dos quatro por cento e em Outubro o secretário de Estado da Ensino Superior disse-nos que íamos ter um corte adicional de um por cento", o que leva o responsável a afirmar que o corte no orçamento da universidade chega aos 900 mil euros."Isto representa um corte de cerca de 900 mil euros em relação ao orçamento final de 2013 sem as cativações", declarou.José Carmo justificou dando o exemplo relativo ao ano de 2012 onde a UMA sofreu "um corte de seis por cento nos décimo terceiro e quarto mês" ao que se juntou "a cativação de dois e meio por cento das remunerações certas e permanentes", equivalendo a "um corte de oito e meio por cento".O reitor considera ainda que a existência de uma norma que proíbe as universidades de fazerem qualquer contratação ou, se a fizerem, terem de reduzir em três por cento o montante de salários que pagam em relação a este ano é "impossível".

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