Arquivo | 09-11-2013 03:32

Médico sequestrado já se reencontrou com familiares

O médico português que foi sequestrado na quinta-feira já se reencontrou com familiares, na Galiza, e está a prestar declarações à Guardia Civil, depois de ter sido libertado pelos raptores, disse à Lusa fonte daquela polícia. "Está bem e não quis receber tratamento médico, porque não precisava. Nesta altura já se reencontrou com familiares", disse a mesma fonte, cerca das 21h00, hora de Lisboa.O médico, residente em Arcos de Valdevez, vai agora prestar declarações às autoridades no Comando da Guardia Civil de Pontevedra, que leva a investigação deste caso."Até ao momento não foram feitas detenções", acrescentou a fonte.O homem, com mais de 60 anos, foi sequestrado cerca das 21h00 de quinta-feira à porta de um supermercado de Arcos de Valdevez, forçado por três homens de cara descoberta a entrar na sua própria viatura.Pelas 19h00 de ontem, hora de Lisboa, bateu à porta de uma habitação na localidade galega de Ponteareas, a poucos quilómetros de fronteira portuguesa."Deixaram-no num monte e ele percorreu o caminho, a pé, durante umas duas horas, até encontrar uma casa e pedir auxílio", explicou a mesma fonte.A Guardia Civil espanhola difundiu hoje, através das redes sociais, fotos dos dois raptores, apelando à população para participar às autoridades se os avistarem.Na mensagem, aquela polícia informa que os dois suspeitos, o espanhol Saturnino Marcos Cerezo Cancelas e o português Álvaro Miguel dos Santos Barbosa, ambos com residência conhecida na Galiza, e que descreve de "muito perigosos", viajam numa viatura de marca Mercedes, furtada ao médico, de matrícula portuguesa.A Guardia Civil apela à população da zona de Tui, junto a Valença, para comunicar o eventual avistamento do carro directamente para o número de emergência daquela força policial, divulgando por isso, na mesma mensagem, as fotos dos dois suspeitos.Ambos têm cadastro, estão armados e continuam a monte.Além da viatura topo de gama em que se transportam desde o início do sequestro, terão obrigado o médico a entregar uma quantia ainda não revelada em dinheiro.O mais perigoso dos dois, de nacionalidade espanhola, está indiciado por mais de 50 delitos em Espanha e já foi detido cerca de 40 vezes.

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