Arquivo | 26-11-2013 15:50

Cerca de cem manifestantes no Ministério Saúde, só saem quando forem recebidos

Cerca de uma centena de dirigentes e activistas sindicais invadiram hoje o Ministério da Saúde para dizer que não aceitam o Orçamento do Estado para 2014, e afirmam-se dispostos a “não arredar pé” até serem recebidos pelo ministro.Célia Portela, da União dos Sindicatos de Lisboa, disse à agência Lusa que estes profissionais pretendem mostrar que não aceitam um orçamento que é “uma asfixia e um roubo para os trabalhadores e para a população”.Gritando palavras de ordem como “lutar e agir para a saúde garantir” ou “saúde é um direito, sem ela nada feito”, os cerca de cem auxiliares de acção médica, enfermeiros, reformados e pensionistas estão sentados no chão da recepção do ministério, de onde afirmam não sair até o ministro os receber.“De forma simbólica entrámos no Ministério da Saúde para o ministro nos receber e para lhe dizermos que não aceitamos este orçamento”, afirmou a sindicalista, acrescentando terem chegado por volta das 14h50.Ostentando uma faixa com a inscrição “este orçamento é um roubo”, os manifestantes gritam e batem palmas, enquanto esperam pela “possível chegada” de outros profissionais ligados à saúde.Sindicalistas da CGTP estão a ocupar os ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças, em Lisboa, disse hoje à Lusa a dirigente Célia Silva, da União dos Sindicatos de Lisboa.Segundo a mesma fonte, o objectivo do protesto é conseguir reuniões com os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014, hoje aprovado.Os sindicalistas afirmam que vão permanecer nos locais de protesto até atingirem os seus objectivos.

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