Arquivo | 02-12-2013 16:04

Jerónimo de Sousa diz que única solução de Cavaco é veto puro e simples do OE2014

O líder comunista afirmou hoje que a proposta de orçamento do Estado para 2014 (OE2014) "confronta" o Presidente da República com uma "única solução, o veto puro e simples", no arranque das jornadas parlamentares, em Faro."Um orçamento que confronta o Presidente da República (Cavaco Silva) com as suas responsabilidades e o seu compromisso de defesa da Constituição da República. Um orçamento que, em coerência com tal compromisso, devia ter como única solução o veto puro e simples e a sua devolução à Assembleia da República para o conformar com a Lei Fundamental e os verdadeiros interesses dos portugueses", enumerou Jerónimo de Sousa.O secretário-geral do PCP considerou que o eventual veto serviria "para dar resposta também ao clamor do protesto e indignação dos trabalhadores e do povo, que percorre o pais, e que claramente rejeitam este orçamento e exigem ser tratados com justiça e consideradas as suas vidas no futuro"."Omitem que o Algarve continua a bater os recordes do aumento da precariedade das relações de trabalho e que hoje é apelidada, pela particular situação que aqui se vive, de capital do trabalho precário e da sazonalidade", criticou também, referindo-se às opções de política económica do Governo da maioria PSD/CDS-PP.Segundo Jerónimo de Sousa, os líderes do executivo, Passos Coelho e Paulo Portas, e restantes membros do elenco "podem dizer que estão a crescer, mas continuam a destruir a vida da maioria das pessoas porque a sua opção é a do crescimento sem desenvolvimento, sem criar emprego, sem direitos, com salários baixos e miséria".O também deputado comunista destacou as "medidas de cortes brutais" previstos para os sectores da educação e da saúde, prevendo que a situação se vai agravar."Um orçamento sustentado em duas opções ideológicas fundamentais para o grande capital em Portugal: reduzir a escola pública a um instituto de formação profissional de banda estreita sem qualidade e por isso aprofunda a escola dual e o ensino vocacional, aproximando-se do período anterior ao 25 de Abril de 1974, em que a divisão entre escolas técnicas e liceus constituía, de facto, uma divisão social", comparou, reiterando a discordância do PCP face à nova prova de avaliação dos professores.

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