Cultura | 02-12-2011 00:05

Os radialistas da Rádio Bonfim da Chamusca que entrevistaram Amália Rodrigues

Os radialistas da Rádio Bonfim da Chamusca que entrevistaram Amália Rodrigues
Noite de sábado, 9 de Fevereiro de 1991. A campainha do nº 193 da rua de S. Bento, onde morava Amália Rodrigues toca. À porta, penteadinhos, aprumados e com um grande ramo de rosas, estão três homens. Os apresentadores do programa "Coisas do Arco da Velha", da Rádio Bonfim da Chamusca, José Sirgado e Raul Caldeira e o amigo e colaborador Joaquim José Queimado.Acendem-se luzes no interior e a governanta da casa vem à varanda. Os homens da rádio apresentam-se e lembram a marcação feita para uma entrevista à fadista. A resposta que vem de cima gela-os. A senhora dona Amália tinha acedido a dar uma entrevista mas pelo telefone. Não iria ser possível entrevistá-la frente a frente porque ela não estava arranjada. "Não está vestida para receber ninguém, não foi ao cabeleireiro nem à manicura e não está maquilhada". Após uma acabrunhada insistência a interlocutora retira-se e inicia-se uma longa espera.A ideia de chegar à fala com Amália fora de José Sirgado, um "amaliano" de pedir meças a muitos outros, que afirma possuir cerca de 95 por cento de toda a discografia da fadista editada em Portugal, para além horas e horas de gravações de programas de rádio e de televisão em que a mesma participou. A única nódoa em tal currículo de fã é o facto de nunca ter assistido a um único espectáculo dela. Nem antes, nem depois da entrevista que o marcou para sempre."Nunca a vi cantar ao vivo. A primeira vez que tive essa possibilidade tinha 14 ou 15 anos. Ela actuou no Entroncamento e não consegui ir. Depois, por esta ou aquela razão, nunca fui", conta. Quando Filipe La Féria fez o musical "Amália", José Sirgado foi vê-lo cinco vezes.* Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE.

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