Cultura | 08-11-2018 07:00

Época taurina em Portugal com mais espectadores

Época taurina em Portugal com mais espectadores

Presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos faz balanço positivo de um ano que teve sensivelmente o mesmo número de corridas do que o de 2017.

O presidente da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos (APET), Paulo Pessoa de Carvalho, considerou que a temporada taurina deste ano “superou as expectativas”, com um número de espectáculos idêntico ao de 2017. A época tauromáquica em Portugal, que abre anualmente no dia 1 de Fevereiro em Mourão, no Alentejo, encerrou este ano mais cedo, no dia 28 de Outubro, em Évora, por não se realizar a habitual corrida de toiros do dia 1 de Novembro no Cartaxo.

“A verdade é que acabámos 2018 com um número mais ou menos igual de corridas (cerca de 200) do que no ano passado e isso significa que entrámos numa estabilidade, apesar da actividade económica ainda estar com algum abrandamento”, disse Paulo Pessoa de Carvalho.
Fonte da Associação Nacional de Toureiros (ANdT) adiantou à Lusa que ainda não estão contabilizados todos os dados referentes a este ano, mas frisou que o número de espectáculos deverá ter sido “idêntico” ao de 2017.

“Este ano, notou-se uma maior adesão de público e isso para nós é significativo. Em 2017, andámos na casa das 900 mil pessoas e este ano há indicadores de que se verificou um aumento de espectadores”, indicou o responsável da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos.
Observando que o sector taurino está a atingir uma “normalização”, Paulo Pessoa de Carvalho reconheceu que, no passado, realizaram-se “espectáculos tauromáquicos a mais” em Portugal. “Entendo que o número certo de espectáculos é aquele que encontra uma relação com público. No entanto, não há números certos, num ano faz sentido haver 250 espectáculos e noutro ano só 180”, disse.
Paulo Pessoa de Carvalho considerou ainda como um dado “muito positivo” o facto de se terem lidado, este ano, “praticamente todos” os touros com quatro anos existentes nas ganadarias portuguesas, situação que o leva a concluir de que “não houve nem excesso nem défice” de festejos taurinos no país.

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