O pavilhão municipal do Sobralinho tem vindo a mobilizar cada vez mais praticantes de desporto e adeptos da cultura desde a sua inauguração, há dois anos. O equipamento, que recebe a 19 de Junho um sarau desportivo com mais de 400 crianças, tem merecido os elogios de autarcas e associações da freguesia. As actividades desportivas promovidas pelas escolas da freguesia ocupam parte do dia, ficando o horário pós-laboral reservado para as associações e o aluguer aos grupos de desportistas que aproveitam os recursos do equipamento para treinar diversas modalidades. Orlando Gil, professor de educação física e responsável pela coordenação de várias actividades desportivas no Centro Social para o Desenvolvimento do Sobralinho (CSDS), considera que o equipamento “tem constituído uma grande mais valia para a freguesia”. O responsável recorda as múltiplas actividades desesnvolvidas a nível extra-curricular pela instituição e nota que “com a aproximidade do equipamento, muitas pessoas deixam de se acomodar no sofá para convidar os amigos a praticar desporto”. As actividades culturais tendem também a preencher o espaço do pavilhão, com especial incidência no fim-de-semana. Os festivais de aeromodelismo, torneios de badminton promovidos por associações dentro e fora do concelho têm vindo a aproximar colectividades vizinhas e a cimentar relações de cooperação. Para o presidente da junta de freguesia do Sobralinho, José Manuel Peixeiro, a organização de actividades desportivas no pavilhão permitiu aumentar a colaboração entre a autarquia e o movimento associativo. “As colectividades tornaram-se mais dinâmicas e em vez de apenas apoiarmos todos os anos financeiramente as associações, passámos a apoiar actividades concretas, colaborando também na logística”, explica o autarca. José Manuel Peixeiro ressalva que a gestão do espaço é da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, mas sublinha que se trata de “um equipamento aberto a todo o movimento associativo”. O pavilhão municipal do Sobralinho foi inaugurado em Abril de 2007, depois de uma acesa polémica sobre a sua proximidade da zona habitacional que o circunda. À época, moradores e oposição na Câmara Municipal acusavam a autarquia de implantar o equipamento numa localização que fazia sombra às habitações próximas. A construção do equipamento, que teve de distar cerca de 70 metros da auto-estrada por exigência da Brisa, acabou mesmo por ser levada a cabo, resultando no equipamento que hoje serve a população. O pavilhão vai ter em breve como vizinha uma escola de primeiro ciclo e jardim de infância.