Rugby de Santarém cresce mas precisa de apoios
Presidente George Stilwell destaca o trabalho feito na valorização das instalações no complexo da antiga Escola Prática Cavalaria.
"Eu diria que se o clube fosse de futebol se calhar era mais fácil". George Stilwell está no seu segundo mandato à frente do Rugby Clube de Santarém (RCS) e afirma encontrar algumas dificuldades no apoio da câmara para situações prioritárias, "apesar da boa vontade demonstrada".
O dirigente dá exemplos a O MIRANTE: "Já lhes pedi para colocar luz sobre o parque de estacionamento porque receio que haja algum acidente com os carros e com os miúdos ao pé do campo de jogos e o caminho até à saída, no Largo Infante Santo, é muito estreito e não está iluminado. Como estamos no centro da cidade há miúdos que vêm a pé e qualquer dia pode acontecer alguma desgraça".
O RCS tem sede na Praça do Município da cidade e os treinos e jogos realizam-se nas instalações da antiga Escola Prática de Cavalaria. Os balneários estão a cem metros do campo de jogos, num pavilhão, também propriedade do município, e outra das prioridades passa por conseguir ter a sede junto do campo, assim como os balneários. "Santarém tem a agradecer ao clube, valorizamos uma parte da cidade que estava abandonada e em ruínas. Temos tudo organizado e em bom estado e merecíamos melhores condições, mas nada de luxuoso", ressalva o dirigente.
No campo os bunkers foram transformados num ginásio e numa zona de café e com o trabalho voluntário da direcção, das famílias e com o apoio dos patrocinadores foi possível a construção de bancadas. "Aqui há muito o ambiente de família. O desporto tem crescido e quase todos os miúdos que experimentam ficam. Esta envolvência é óptima", afirma.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.