Economia | 13-11-2013 14:47

Novo parque logístico na Castanheira é bem-vindo se der emprego a pessoas da região

Novo parque logístico na Castanheira é bem-vindo se der emprego a pessoas da região

Grupo Jerónimo Martins vai instalar-se a poucos metros da desocupada Plataforma Lisboa Norte

A nova plataforma logística onde o grupo Jerónimo Martins, dono da cadeia de supermercados Pingo Doce, planeia instalar-se em 2014 na Castanheira do Ribatejo, só é bem-vinda se recrutar trabalhadores da freguesia e do concelho de Vila Franca de Xira. Esta é a opinião do presidente da União de Freguesias de Castanheira e Cachoeiras. Luís Almeida enaltece o investimento mas diz que só será uma “mais-valia” para a região se empregar pessoas da terra. “É muito importante que não seja um investimento que deslocalize trabalhadores de outros locais, porque há muita gente inscrita no centro de emprego de Vila Franca”, salienta o autarca.Luís Almeida diz que o desemprego na freguesia é “preocupante” e está alarmado por muitas empresas estarem a fechar portas na localidade. “Temos de agarrar todos estes investimentos mas também fazer um apelo à empregabilidade”, refere. Esta plataforma logística fica ao lado de outra, a Plataforma de Lisboa Norte (PLLN), gerida pela espanhola Saba, que não tem conseguido atrair empresas. A nova plataforma prevista arrancar no próximo ano ocupa 41 hectares, divididos em cinco lotes e situados entre a Estrada Nacional 1 e a linha do caminho de ferro. O grupo Jerónimo Martins é para já o primeiro cliente conhecido da promotora do loteamento, a Promovinte, e vai ocupar um dos lotes. O investimento previsto para os cinco lotes ronda os 70 milhões de euros (investidos até 2017) e o projecto de loteamento foi aprovado na última reunião pública do executivo de Vila Franca de Xira. O grupo que detém a marca Pingo Doce quer instalar no local vários serviços incluindo uma área de confecção de refeições, desmanche de carnes e produção de massas. O lote destinado ao grupo Jerónimo Martins contempla três armazéns e áreas sociais com balneários, cantina, campo desportivo, creche e posto de abastecimento de combustíveis. “Estamos perante uma situação consolidada de negócio e onde vão ser criados muitos empregos”, frisou o presidente do município, Alberto Mesquita. O autarca diz-se esperançado que este novo centro logístico possa vir a dar um empurrão à desocupada Plataforma Lisboa Norte, inaugurada pelo ex-primeiro-ministro José Sócrates. “Em reuniões com responsáveis da Saba foi-me transmitido que não tem havido ali investimentos, não por culpa do local mas pelo contexto económico que se vive”, notou o autarca. A Saba está a fazer uma nova tentativa para relançar o projecto, tendo celebrado um acordo este mês com a Gazeley, uma empresa pertencente ao fundo imobiliário canadiano Brookfield, para promover a venda dos espaços. A Gazeley vai tentar vender 40 dos 100 hectares da Plataforma Lisboa Norte. Esta é uma empresa que já detém plataformas logísticas no Reino Unido, Europa, Médio Oriente e China.

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