Economia | 10-05-2017 15:30

Nova estratégia das Sociedades de Garantia Mútua anunciada na Nersant

Associação Empresarial da Região de Santarém reuniu com Luís Filipe Costa, novo presidente da Garval, Norgarante e Lisgarante.

As assembleias electivas das três sociedades de garantia mútua a operar no país - Garval, Norgarante e Lisgarante - elegeram um presidente do conselho de administração único. Luís Filipe Costa preside agora aos três organismos, tendo estado em Torres Novas a convite da Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, a anunciar a nova estratégia decorrente desta eleição.

Tendo em conta o papel relevante assumido pelas PME (pequenas e médias empresas) na estrutura económica e empresarial portuguesa e as dificuldades encontradas no acesso ao crédito, debatidas em diversos momentos pela Nersant, torna-se premente discutir uma vez mais essa questão, o que motivou a direcção da associação empresarial a convidar o recém-eleito das três sociedades de garantia mútua a operar no país. Luís Filipe Costa, que presidiu ao IAPMEI durante seis anos, acedeu ao convite da associação e reuniu com diversos empresários que integram a sua direcção. O encontro, em Torres Novas, visou conhecer a nova estratégia dessas três sociedades, bem como conceder contributos à mesma.

O presidente da Garval, Norgarante e Lisgarante começou por referir o facto de estas três sociedades de garantia mútua terem agora um presidente do conselho de administração comum que vai "harmonizar procedimentos, quer no que se refere a tempos de resposta, quer no que se refere a critérios de análise de risco". Esta foi uma das prioridades assinaladas por Luís Filipe Costa, que devido à sua experiência, nomeadamente enquanto presidente do IAPMEI, tem acompanhado de perto o trabalho da garantia mútua.

"É necessário harmonizar tempos de resposta aos projectos nas sociedades de garantia mútua. Não faz sentido que numa delas o período de resposta seja maior ou menor que noutra, assim como não faz sentido que projectos sejam aprovados numa sociedade de garantia mútua, e noutra não", referiu o responsável.

Esta questão levanta ainda uma outra prioridade do presidente eleito, e que tem a ver com os processos de sindicação, "que têm vindo a agravar-se". Luís Filipe Costa anunciou a criação de um comité específico para operações sindicadas, isto é, com crédito repartido por várias sociedades de garantia mútua. "Tem que haver uma maior coordenação entre as sociedades de garantia mútua", garantiu.

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