Escuteiros e pároco de Alcanena de costas voltadas
Agrupamento suspendeu actividades com crianças e jovens e pediu ao bispo de Santarém a mudança de assistente.
O Agrupamento de Escuteiros de Alcanena cancelou todas as actividades com crianças e jovens. Em causa está a má relação com o padre Carlos Casqueiro, da paróquia de Alcanena, assistente do agrupamento. A situação arrasta-se há três anos e tem-se agudizado nos últimos tempos.
Mário Costa, chefe dos caminheiros, refere que o padre tem vindo a mostrar cada vez mais uma relação de “arrogância, egocentrismo e falta de educação” para com o Agrupamento. Falta de respeito e perseguição aos dirigentes e até mesmo pressão sobre os escuteiros são acusações que o Agrupamento faz ao sacerdote que consideram ter atropelado os estatutos e regulamentos do CNE (Corpo Nacional de Escutas), ligado à Igreja Católica.
“Estamos à espera que o bispo de Santarém faça alguma coisa há já quatro meses”, admite Mário Costa, referindo que o que se pretende é apenas que seja mudado o assistente espiritual do Agrupamento e não o afastamento do sacerdote da paróquia. O chefe dos caminheiros conta que os dirigentes sentem-se maltratados, pois já foram apelidados pelo sacerdote como “irresponsáveis e incompetentes” durante uma eucaristia perante toda a comunidade.
Foi o adiamento da data da celebração das comemorações do 30.º aniversário dos escuteiros de Alcanena, em Dezembro de 2016, devido às incompatibilidades com o pároco e assistente do Agrupamento, que fez despoletar esta decisão.“Foi a gota de água”, afirma Mário Costa.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.