Com utentes em lista de espera e sem apoios suficientes a Cerci Flor da Vida pode fechar
A Associação já não tem espaço para todos os que precisam de acompanhamento e há vários anos que não consegue aumentar os ordenados dos funcionários.
A Associação Cerci Flor da Vida de Azambuja é uma das maiores Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Azambuja. Tem na câmara municipal e na Segurança Social (SS) os seus dois maiores parceiros, mas agora precisa de expandir as suas valências por já não ter capacidade para receber todos os indivíduos com deficiência mental ou provenientes de famílias destruturadas que precisam de ajuda.
Neste momento a Cerci conta com 82 funcionários, cinco dos quais voluntários na direcção. No total das instalações da formação profissional, Centro de Actividades Ocupacionais, valência socioeducativa, serviço integrado de intervenção precoce e unidade residencial tem perto de 300 utentes. Em termos de apoio social mais amplo, ainda tem uma "loja social" onde partilha vestuário e material doméstico muito diverso com famílias carenciadas. “E também vendemos os trabalhos dos nossos utentes, os tapetes de arraiolos e as pinturas, esculturas, bolos e outros pratos das cozinhas, tudo o que eles fazem aqui”, explicou o presidente da instituição, Carlos Neto.
*Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE