Educação | 09-09-2010 07:46

Câmara de Vila Franca de Xira assina 63 acordos para apoio à educação

A Câmara de Vila Franca de Xira assinou 63 acordos com vários agentes da comunidade educativa num investimento de 3,7 milhões euros destinados a apoios vários como actividades de enriquecimento curricular, transportes escolares ou fornecimento de refeições.Os protocolos envolvem os agrupamentos de escolas, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), associações de pais e Juntas de Freguesia e vão beneficiar um universo de sete mil alunos.“Pela primeira vez envolvemos todos aqueles que são agentes educativos directos do Ministério da Educação, mas também as IPSS e as associações de pais, dando uma resposta integrada e de qualidade”, afirmou a presidente da Câmara Municipal, Maria da Luz Rosinha. A autarca destacou a intervenção dos encarregados de educação na solução de alguns problemas devido ao facto de nem todas as escolas funcionarem a tempo inteiro. “Em parceria com os pais conseguimos que se faça o prolongamento de horário”, disse.Entre as medidas a implementar decorrentes destes protocolos estão as actividades de enriquecimento curricular, que envolvem agora os agrupamentos de escolas. Ao nível do fornecimento de refeições há mudanças: “depois de uma má experiência o ano passado, quando entregámos o fornecimento a uma entidade, no âmbito de um concurso público, e eram queixas todos os dias, este ano são as instituições de solidariedade social as responsáveis”, explicou a autarca.Os transportes escolares estarão a cargo das Juntas de Freguesia, incluindo o caso das crianças de Calhandriz e de Monte Gordo, localidades onde encerraram duas escolas no âmbito da reorganização escolar. A Câmara Municipal vai ainda atribuir apoios para os materiais escolares e para as visitas de estudo. No ano lectivo anterior, a autarquia iniciou a distribuição gratuita de manuais escolares reutilizáveis, no entanto, chegou à conclusão que os livros “não estão preparados para serem usados uma segunda vez porque têm fichas que não podem ser apagadas”.“Está fora de questão a Câmara comprar livros novos todos os anos”, disse Maria da Luz Rosinha, acrescentando que a situação terá que ser reavaliada antes de voltar ao terreno.

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