Educação | 01-11-2015 14:31
Maioria de alunos asiáticos admitidos no Politécnico de Santarém acabaram por não aparecer
Setenta e um naturais do Nepal candidataram-se a cursos de licenciatura e mestrado na Escola Superior de Gestão de Santarém e foram admitidos, mas só três se matricularam até à data. Uma situação estranha que leva a desconfiar que se trata de um esquema para entrada no país.
Setenta e um alunos naturais do Nepal, um país asiático vizinho da Índia, ficaram colocados em dois cursos da Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém (ESGTS) _ 30 no mestrado em Gestão das Organizações de Economia Social (GOES) e 41 na licenciatura em Negócios Internacionais. Só que, até à data, apenas três se matricularam. E, pelos vistos, a direcção da Escola Superior de Gestão acreditou que não viriam muitos mais, pois decidiu não abrir esse mestrado para alunos internacionais, embora tenha já a funcionar, e pela primeira vez, uma turma autónoma para estudantes internacionais na licenciatura em Negócios Internacionais que funciona com apenas três nepaleses e é ministrada em língua inglesa. "Pelas informações de que disponho é natural que haja algum atraso na matrícula destes alunos, resultante da demora na obtenção dos respectivos vistos", disse há duas semanas o director da ESGTS, Vítor Costa, ao nosso jornal. Entretanto efectuámos novos contactos, mas o responsável pela escola não respondeu às nossas questões.Este súbito interesse de alunos do Nepal pela escola de Santarém não deixou de suscitar curiosidade - até porque o Politécnico de Santarém não tem intercâmbios nem contactos com escolas do Nepal, como confirmou o seu presidente, Jorge Justino _ e é vista por algumas fontes como um possível esquema para tentativa de entrada no país de imigrantes daquele país asiático utilizando as instituições de ensino superior. * NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO SEMANAL
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