Entrevista | 21-10-2013 00:13

A professora de Moita Flores que se desencantou com o aluno

A professora de Moita Flores que se desencantou com o aluno

Alecta Ferreira entrou na vida autárquica em 2005, pela mão de Moita Flores, que foi seu aluno de Filosofia em Beja e veio reencontrá-la em Santarém. Foi primeira secretária da assembleia municipal durante seis anos, até ter renunciado ao mandato por razões pessoais e também desiludida com o rumo que a política autárquica levava.

O mundo é pequeno e Portugal ainda mais e foi um acumular de coincidências que levou Alecta Ferreira, uma professora de Filosofia aposentada, a reencontrar "trinta e tal anos depois", em Santarém, um seu ex-aluno do liceu de Beja chamado Francisco Moita Flores. Ou melhor, foi o aluno que reencontrou a professora, porque esta já residia na cidade desde 1974 e o ex-pupilo tinha acabado de chegar e acalentava a ideia de ser presidente da Câmara de Santarém. Foi assim, por uma série de acasos e vontades, que Alecta chegou à política autárquica em 2005, pela mão do ex-aluno."No início da minha actividade profissional estive dois anos em Beja. Tive muitos alunos do 10º e 11º ano e quando o dr. Moita Flores, trinta e tal anos depois, equacionou a questão de se candidatar a Santarém procurou saber de algumas pessoas ligadas ao ensino que pudessem ter alguma sintonia ideológica com ele. Ouviu falar no meu nome, que é invulgar, e interrogou-se se seria a professora que lhe dera aulas de Filosofia em Beja. E de facto era. Foi ele que me convidou, exactamente porque foi meu aluno", conta.Alecta Ferreira sempre se interessou por política, mas os afazeres profissionais e a vida familiar, com três filhos para criar, nunca lhe deram tempo para essas andanças. Em 2005, com os rebentos criados e casados, não resistiu ao convite.* Entrevista completa na edição semanal de O MIRANTE.

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