Entrevista | 17-03-2018 18:04

“Faltam líderes que mobilizem e afirmem a nossa região”

“Faltam líderes que mobilizem e afirmem a nossa região”
Foto O MIRANTE

Técnico superior da Câmara de Santarém há muitos anos, homem de cultura, actor e autor, dirigente associativo e antigo atleta, Nuno Domingos é o mentor e gestor do projecto municipal In Santarém.

Já ouvimos chamarem-lhe o décimo vereador, numa alusão ao suposto poder que tem na Câmara de Santarém. Gostava de um dia desempenhar um cargo autárquico?

Essa hipótese nunca se colocou e não sabia que já me tinham chamado isso (risos). Na altura em que a Câmara de Santarém tinha quatro departamentos, eu era um dos directores de departamento. E quem lidera áreas como a da cultura, turismo ou desporto acaba por ter uma visibilidade maior. Se me chamaram isso deve ter sido por essa visibilidade acrescida.

Nunca foi convidado ou nunca se sentiu tentado a integrar uma lista?

Houve uma altura que fui sondado mas num momento muito pré-preparatório. Neste mundo das autarquias há dois tipos de trabalhadores, os funcionários públicos e os funcionários políticos. Os funcionários políticos normalmente acompanham os políticos que os trazem. Quanto aos funcionários públicos, obviamente, todos temos opções políticas e exercemos o direito de voto mas sempre defendi que devemos ter algum recato em relação à participação partidária.

Qual foi o presidente de câmara com quem mais gostou de trabalhar?

Há uma carga afectiva muito forte com o presidente Botas. Ele era um homem de grande afectividade, de grande conhecimento das coisas no terreno. Era um homem do povo. A cidade também era mais pequena, mais concentrada e as pessoas conheciam-se todas. E isso transforma-o num personagem à parte por essa carga emotiva. O Botas marcou-me profundamente.

E em relação ao trabalho feito na cidade e no concelho? Acha que também foi o mais marcante?

Acho que o período em que o dr. Viegas esteve na câmara, logo após o 25 de Abril, e o que o Botas viveu no início, em que tiveram que fazer tudo quase sem nada, foi completamente diferente dos períodos seguintes. O Noras trouxe-nos aquela visão muito ligada à questão patrimonial e à candidatura a património mundial. Rui Barreiro, no seu tempo, concretizou o maior volume de investimento público municipal de que havia memória em Santarém.

A seguir veio Moita Flores.

Pois, desse período prefiro não falar muito…

Entrevista completa para ler na edição semanal de O MIRANTE AQUI

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