Política | 26-01-2010 09:33

PS de Santarém apela à discussão sobre o futuro do Campo Emílio Infante da Câmara

A Comissão Política Concelhia do PS de Santarém apela a população e entidades cívicas da cidade, mas também ao executivo municipal de maioria PSD, para que se discuta pública e participadamente o destino a dar ao Campo Emílio Infante da Câmara. A posição socialista surgiu em conferência de imprensa do presidente da comissão política concelhia, Pedro Pimenta Braz, esta segunda-feira, uma semana depois de a Câmara de Santarém ter aprovado, com os votos favoráveis do PSD, e os votos contra do PS, anular o plano de pormenor da área correspondente ao Campo Emílio Infante da Câmara e o projecto de loteamento municipal aprovados no mandato de Rui Barreiro. Para Pedro Pimenta Braz o também chamado campo da Feira deve ser a sala de visitas da cidade por questões espaciais mas também sentimentais. Lembrou que no último mandato PS na autarquia o plano de pormenor resultou de um processo negocial com todas as forças politicam para a realização de uma primeira fase da empreitada. Um espaço, recordou, que dava privilégio a espaços de lazer e equipamentos âncora, em detrimento da habitação pura e dura.“Foi um processo participado em detrimento de comportamento autocrático demonstrado pelo PSP e por Moita Flores ao anularem, sem mais, o loteamento do Campo da Feira. Temos uma autarquia que não sabe o que quer. Argumentavam à força toda que era necessário vender património para pagar dívida, agora iniciam outro mandato a querer comprar tudo o que mexe: EPC, antigo convento das Donas, presídio, a Atalaia, a celebérrima Casa dos Sabores, a GNR, etc.. Se não há tostões para pagar a fornecedores como é que há milhões para pagar megalomanias?” questiona Braz. Que considera despropositados os recursos aplicados na obra do Passeio em detrimento do Campo da Feira. O PS Santarém acusa Moita Flores e o PSD de quererem adquirir património em prol do betão, da especulação imobiliária e dos respectivos licenciamentos municipais. O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), justificou a decisão em reunião do executivo com a ideia de levar para o espaço do capo da Feira um pavilhão multiusos e uma zona de lazer com bares e discotecas que ajudem a dar vida nocturna à cidade são alguns dos objectivos avançados pelo autarca. Que garante que o Campo Emílio Infante da Câmara será uma prioridade no actual mandato. Pedro Pimenta Braz considera essas opções muito curtas. “As pessoas têm de ser escutadas mesmo que no final a câmara decida da mesma maneira. Aquele é um projecto de cidadania e de memória para quem vive nesta cidade”, afirmou, defendo que devem ser discutidos os projectos que estiveram ou venham a estar em cima da mesa.

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