Política | 07-12-2011 00:14

PSD acusa Maria da Luz Rosinha de intromissão nos pelouros dos três vereadores

O PSD de Vila Franca de Xira acusa a presidente da câmara municipal, Maria da Luz Rosinha (PS), de intromissão nos pelouros que até aqui estavam distribuídos aos três vereadores eleitos pela Coligação Novo Rumo.A acusação foi feita pelo presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Vila Franca de Xira, Gonçalo Xufre, com base no que têm transmido os três vereadores ao longo dos últimos dois anos de mandato. Na quarta-feira a presidente decidiu retirar os pelouros a Rui Rei e Helena Pereira de Jesus em plena reunião de câmara. A João de Carvalho foi dada a possibilidade de continuar mas o vereador vai abdicar, na reunião desta quarta-feira de manhã, da proposta do PS mantendo-se fiel ao partido que o elegeu.“Muitos vezes os serviços estavam a ser solicitados, sem conhecimento dos vereadores, para dar resposta a instruções da senhora presidente”, revelou Gonçalo Xufre numa conferência de imprensa, realizada na manhã desta terça-feira, 6 de Dezembro, na sede do PSD, em Vila Franca de Xira.O condicionamento a que os vereadores eram sujeitos na realização do seu trabalho foi sendo gerido ao longo do tempo por cada um dos três vereadores. A situação mais grave afectou Rui Rei já que segundo o PSD uma directora de departamento “boicotava o trabalho” do eleito.Além da intromissão sentia-se uma lacuna de recursos humanos nas várias áreas dos vereadores. A única situação que foi resolvida foi a de João de Carvalho que viu a divisão de cultura reforçada. Gonçalo Xufre diz que a presidente actuou com os vereadores da Coligação da mesma forma a que se habituou a proceder quando tinha maioria absoluta na câmara, um estilo que segundo o responsável tem dificuldade em abandonar.O presidente da comissão política salientou que o acordo firmado entre o PS e a Coligação nas últimas eleições autárquicas não implicava que os vereadores perdessem a sua “independência” relativamente às suas convicções.Gonçalo Xufre acrescentou ainda que apesar da ruptura os vereadores vão continuar a ser coerentes com aquilo que defendem e votarão a favor do próximo orçamento, que vai à próxima reunião de câmara, porque ajudaram também a prepará-lo. “Não faremos oposição pela oposição mas não votaremos a favor daquilo que não concordamos”, garantiu aos jornalistas.

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