Política | 13-12-2011 00:12

Oposição chumba orçamento de 60 milhões na Câmara de Tomar

Com quatro votos contra (Independentes por Tomar e Partido Socialista) e dois a favor (PSD), foi chumbado na tarde de segunda-feira, 12 de Dezembro, o orçamento da Câmara Municipal de Tomar para 2012 no valor de 59 milhões e 794 mil euros. Enquanto não for aprovado, a autarquia continua a ser gerida com base no orçamento de 2011, que era de cerca de 66 milhões. A reunião, conduzida pelo presidente em exercício, Carlos Carrão - na ausência de Corvêlo de Sousa que se encontra de baixa médica até ao dia 5 de Janeiro, começou com os argumentos de que este é um "orçamento que contém um plano de austeridade", com Carlos Carrão a referir que em 2012 todas as contas vão ser escrutinadas por si, com o objectivo de reduzir as despesa corrente. Os vereadores do PS, que já tinham anunciado o seu sentido de voto na sexta-feira, 9 de Dezembro, votaram contra alegando que "este orçamento reduz nas despesas sociais, nos investimentos nas freguesias e nas parcerias "para pagar por um erro, unilateral, como é o dossier do Parque T". Já os independentes, contra alguma expectativa de abstenção, votaram contra porque consideram que as suas posições políticas se centrariam noutras prioridades que não as do PSD. "Para além de não apontar estratégias nem medidas para fazer face às crescentes dificuldades socioeconómicas das famílias e das empresas, ainda vai aprofundar a estagnação do nosso concelho", disseram em declaração para a acta. Já o orçamento dos Serviços Municipalizados (SMAS) foi aprovado com o voto de qualidade do presidente em exercício, Carlos Carrão. Neste ponto, os Independentes votaram contra e o PS optou pela abstenção. * Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE.

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