Continua a guerra entre ex-vereador e presidente da Câmara de Azambuja
Ex-autarca José Manuel Pratas foi ilibado do desaparecimento de processos de contra-ordenação da câmara.
José Manuel Pratas, o ex-vereador da Câmara municipal da Azambuja que foi recentemente ilibado no caso dos processos de contra-ordenação desaparecidos da autarquia e que a filha do actual presidente, Luís de Sousa, afirmou estarem na adega de Pratas, ameaça avançar para tribunal contra o presidente e a sua filha, funcionária do município.
Na última sessão da Assembleia Municipal de Azambuja, realizada a 18 de Fevereiro em Alcoentre, José Manuel Pratas leu uma declaração onde dizia: “Há falta de transparência, verdade e sentido institucional de quem preside à câmara. Mas a justiça funcionou e demonstrei em tribunal que tinha razão ao dizer que estava inocente do que me acusaram e que a queixa contra mim apresentada se baseava em depoimentos falsos e caluniosos, difamatórios e delatórios da minha pessoa”.
Com Luís de Sousa presente na sala, José Manuel Pratas acrescentou que se reserva “ao direito de proceder criminalmente contra o presidente da câmara e contra quem testemunhou contra mim em tribunal”. No entanto, afirmou ainda esperar “que o presidente da câmara ganhe a tranquilidade necessária para colocar um fim a este processo”, referindo-se à intenção já divulgada por Luís de Sousa de reabrir o processo.
A O MIRANTE, José Manuel Pratas afirmou que “se o presidente não avançar novamente para tribunal, como diz que vai fazer, poderei não o processar. Caso contrário, não me deixa alternativa”, confirmou.