Política | 25-02-2016 00:25
Presidente do PS de Santarém alvo de processo disciplinar do ministério onde trabalha

Rui Barreiro recorreu de castigo de suspensão temporária por alegadas incompatibilidades com as de quadro do Ministério da Agricultura
O ex-secretário de Estado das Florestas e actual presidente da concelhia do PS de Santarém, Rui Barreiro, foi alvo de um processo disciplinar do Ministério da Agricultura, onde é quadro superior. Em causa está o facto do ex-secretário de Estado no Governo de José Sócrates ter uma empresa que elaborou candidaturas de agricultores para obtenção de apoios comunitários geridos pelo ministério. Situação que o ministério, na altura liderado por Assunção Cristas, considerou configurar uma incompatibilidade de funções. O processo a Rui Barreiro, que foi presidente da Câmara de Santarém entre 2002 e 2005, concluiu que o político e funcionário na Inspecção-geral da Agricultura, com as funções de inspector, devia ser castigado com uma suspensão temporária de funções. Mas a pena ainda não foi aplicada porque Barreiro contestou a decisão, recorrendo para o Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, onde o caso está para decisão. O MIRANTE tentou por duas vezes consultar o processo no tribunal mas a juíza a quem este foi distribuído indeferiu os pedidos.O gabinete da anterior ministra, do Governo PSD/CDS-PP, já tinha confirmado a existência do processo disciplinar e o facto de este ter sido alvo de recurso judicial mas mais não adiantava, justificando-se com o "princípio da presunção de inocência" do arguido. Na entrevista que deu a O MIRANTE (edição de 6-8-2015), Assunção Cristas referia que a acumulação de funções públicas com privadas por parte de funcionários do ministério "é uma matéria delicada porque há algumas áreas em que se terminarmos com as acumulações deixamos de ter funcionários". A ex-ministra referia ainda que "às vezes a simples aparência acaba por descredibilizar, mesmo quando não acontece nada de mal".* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.
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O espectáculo musical e etnográfico “O Pequeno Campino” decorreu na tarde de domingo, 17 de Fevereiro, no Cineteatro da Chamusca. A iniciativa foi organizada pela Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense Vitória e teve como objectivo prestar homenagem aos campinos do Ribatejo. Numa viagem pelas terras, pelas gentes e pelas tradições do concelho da Chamusca, o espectáculo teve como convidados especiais o fadista João Chora e elementos do Rancho Folclórico e Etnográfico da Carregueira.
Foto Revista | 22-02-2019
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Cavaleiro Andante

Bark bark canídeo lindo.
A Câmara da Barquinha reciclou um projecto de um parque de diversões e outras coisas que andou vinte anos a rebolar sem nunca sair do papel e apresenta-o agora como um Bioparque que pode vir a ser uma realidade se o pessoal dos Fundos Comunitários for na cantiga. No tal bioparque, dizem os cérebros da coisa, os animais vão andar em liberdade e as pessoas em barcos, túneis e corredores. O projecto para ser moderno chama-se Bark, que em inglês quer dizer latido, mas ao Cavaleiro Andante só lhe apetece... uivar!!!
Guarda Rios
Coitadinhos dos meninos!
Quando visitou a Escola EB 2,3 Duarte Lopes, em Benavente, a secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão foi informada que os alunos tinham que ir a pé para as piscinas e Pavilhão Desportivo, equipamentos que a escola não possui, percorrendo cansativas distâncias, entre trezentos e oitocentos metros. Quem pensou que a governante iria mandar construir um pavilhão e eventualmente uma piscina na escola, para os meninos não ficarem cansados e à mercê de pessoas mal intencionadas, desiluda-se. Cheia de pragmatismo e ciente de que não podem andar a ser feitos pavilhões e piscinas em todas as esquinas, a ordem que veio é que os estudantes continuem a ir à pata mas acompanhados por uma auxiliar. O Guarda Rios, que é daqueles que não gosta de andar a pagar impostos para alimentar tiques de novos ricos... só pode aplaudir!