Política | 02-11-2016 12:06

PSD do Entroncamento diz à maioria PS para se deixar de lamúrias e fazer obras

Comunicado fala em congelamento do concelho nos últimos três anos.

A maioria socialista que gere o concelho do Entroncamento desde Outubro de 2013 é acusada pelo PSD de não ter conseguido o equilíbrio financeiro que anunciou, apesar de ter diminuído drasticamente o investimento durante o actual mandato.

Para sustentar aquela análise recorre à forma como foi conseguido o equilíbrio no orçamento para 2017, com recurso ao inflacionamento das receitas previstas. "Para compensar as receitas face às despesas inventam-se receitas – loteamentos da década de oitenta parados por desinteresse dos investidores e que já foram usados no último orçamento, cujo valor ascende a quatrocentos mil euros – que permitem equilibrar as contas desequilibradas do Partido Socialista e de Jorge Faria", pode ler-se num comunicado enviado à redacção de O MIRANTE.

Os social-democratas concordam com os investimentos previstos no Orçamento Municipal, nomeadamente a "Remodelação e Modernização do Cine Teatro S. João, ciclovias na Freguesia de S. João Baptista, recuperação de espaços verdes, recuperação do pavilhão da EB 2, 3 Dr. Ruy d’Andrade, requalificação do bairro municipal da Rua General Humberto Delgado, ampliação do cemitério e requalificação da Estrada da Barroca", por os mesmos corresponderem às necessidades dos cidadãos e aconselham os socialistas a deixarem-se de lamúrias e queixumes e a avançarem com as obras.

"A técnica do Partido Socialista de Jorge Faria, Ilda Joaquim, Carlos Amaro e Tília Nunes é simples e pouco inovadora: para diminuir o passivo parou o investimento durante três anos, abandonou a limpeza da cidade, não deu condições aos serviços para efectuarem os trabalhos mais pequenos de conservação, deixou os transportes urbanos estacionados por falta de manutenção, restringiu qualquer compra levando os serviços à exaustão, travou a admissão de pessoal para as escolas tornando-as lugares menos seguros, não pagou horas extraordinárias aos funcionários do Município explorando-os de forma vergonhosa, usou e abusou das Organizações do concelho para promover escassos momentos de cultura, cancelou o programa “comboio da fruta” com distribuição de fruta às crianças nas escolas, cancelou o programa de apoio às crianças que entravam na rede pública de jardins de infância, e, no fim de tudo, orgulha-se da diminuição do prazo médio de pagamento, uma inevitabilidade para quem mantém receitas provenientes do orçamento de Estado, impostos e taxas e não faz despesa. De uma forma ainda mais clara: o Partido Socialista congelou o Município durante três anos e agora diz-se salvador deste, apesar de nada ter feito", pode ler-se.

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