PSD questiona Governo sobre colapso informático no Hospital de Santarém
Sistema informático do HDS colapsou no dia 4 de Janeiro, não tendo a situação sido ainda resolvida.
Os deputados do PSD eleitos por Santarém perguntaram ao Ministério da Saúde se tem conhecimento do colapso do sistema informático do Hospital Distrital de Santarém (HDS) e que medidas está o Ministério da Saúde a tomar para corrigir a situação e reforçar os sistemas informáticos de modo a evitar novas situações da mesma gravidade nessa e noutras unidades de saúde.
Recorde-se que o sistema informático do HDS colapsou no dia 4 de Janeiro, não tendo a situação sido ainda resolvida. A avaria continua a impedir o acesso à base de dados clínicos e administrativos, o que faz com que o trabalho esteja, desde essa altura, a ser feito à moda antiga, com registos de entradas e altas, requisições de exames médicos e emissão de receitas médicas, por exemplo, a serem feitas manualmente, em papel.
Os deputados Nuno Serra, Duarte Marques e Teresa Leal Coelho enviaram ainda, através da Assembleia da República, outras questões ao Governo, perguntando qual é a posição do Ministério da Saúde sobre as “acusações e críticas” recentes feitas ao funcionamento do Hospital Distrital de Santarém (HDS) pela Ordem dos Médicos e por sindicatos dos médicos.
Os parlamentares social-democratas perguntam ainda “que medidas prevê o governo desenvolver para incrementar as condições de funcionamento do HDS”; se o Governo perspectiva reforçar a contratação de profissionais, designadamente médicos especialistas, enfermeiros e técnicos de diagnóstico; e ainda se o Governo pretende requerer uma auditoria ou avaliação da qualidade das condições de prestação de cuidados de saúde hospitalares do HDS.
O deputado Nuno Serra, vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD e também vereador na Câmara de Santarém, lamenta toda a “instabilidade na prestação de serviços do hospital” e diz não compreender como se justifica o atraso no concurso para novos médicos especialistas “quando há 700 que terminaram a sua formação e por restrições do Ministério das Finanças estão há meses a aguardar a entrada em funções.”