Câmara quer expropriar terreno do castro de Vila Nova de São Pedro
Expropriação avança se não houver acordo com proprietária.
O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, pretende avançar com o processo de expropriação do terreno onde se situa o do castro de Vila Nova de São Pedro, por interesse público, atendendo à importância histórica e arqueológica do local. A novidade foi dada pelo autarca na última assembleia municipal. O castro situa-se num terreno privado e até agora as negociações para a compra do espaço têm falhado.
Todos os outros proprietários de terrenos próximos ao castro estão dispostos a chegar a acordo com o município para a venda dos mesmos, com a exceção da proprietária que detém a área de terreno onde estão localizadas as ruínas que comprovam a existência de um povoado fortificado da idade do cobre (3300 mil anos a 1200 anos a.C.). “Depois de lá ter estado a Associação dos Arqueólogos Portugueses, a proprietária passou a exigir mais dinheiro pelo terreno”, referiu Luís de Sousa.
O castro de Vila Nova de São Pedro é actualmente, nada mais do que ruínas deixadas ao abandono durante milénios. Do pouco que se sabe sobre o local é que este foi habitado por uma povoação, três mil anos antes de Cristo, que desapareceu de um dia para o outro, sem explicação aparente.