Saúde | 06-05-2006 18:07
Ministro defende bloco de partos em Vila Franca
Os blocos de parto dos hospitais de Cascais e Vila Franca de Xira vão continuar em funcionamento. Uma decisão que o ministro da Saúde, António Correia de Campos, justificou com um risco “de uma concentração imediata em Lisboa" dos partos provenientes destes dois concelhos. António Correia de Campos justificou também a manutenção destes blocos de partos com o facto dos futuros hospitais previstos para estes concelhos, a construir em regime de Parceria Público-Privado, preverem blocos de partos.Quanto ao encerramento de outros blocos no país, o ministro disse que a decisão é "irreversível". É o caso de Barcelos, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis e Elvas, que têm ordem para encerrar até 30 de Junho.No mesmo despacho de encerramento, determina-se que qualquer mulher pode ter um filho na unidade de saúde que escolher.No documento, é ainda definida, até 31 de Dezembro, a concentração dos partos realizados do Hospital de São Gonçalo (Amarante) na unidade Padre Américo (Vale do Sousa).Fica ainda definida a concentração dos partos do Hospital da Figueira da Foz em três unidades na região de Coimbra: Hospitais Universitários de Coimbra, Centro Hospitalar de Coimbra e Hospital de Santo André, em Leiria.O anúncio do encerramento destes blocos de partos surgiu dias depois de conhecido um estudo que concluiu que um em cada dez bebés nasce anualmente em Portugal sem a segurança adequada porque um terço dos hospitais públicos com bloco de partos não tem condições.O estudo revelou que faltam pessoas especializadas, médicos, enfermeiros e alguma experiência.Todos os anos são 11 mil bebés, 10 por cento dos que nascem entre instituições públicas e privadas, que nascem anualmente sem total segurança, afirmou o responsável pelo estudo, o director da Maternidade Alfredo da Costa, Jorge Branco.Os hospitais públicos são responsáveis por 90 por cento dos nascimentos em Portugal.
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