Saúde | 25-11-2015 18:21

Responsáveis pelo atendimento permanente de Coruche não foram avisados da decisão de encerrar

O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) da Lezíria só teve conhecimento da decisão de encerrar o Serviço de Atendimento Permanente de Coruche, através da publicação em Diário da República, sexta-feira passada, do novo mapa da Rede Nacional de Urgências. A explicação foi dada a O MIRANTE, na sequência de notícia publicada sobre o assunto.O gabinete de comunicação do ACES da Lezíria refere que até esta quarta-feira "não houve qualquer orientação superior sobre o assunto" e aproveita para explicar que em Coruche nunca houve, “verdadeiramente”, um serviço de Urgência Básica, embora o mesmo estivesse previsto no Despacho nº 5414/2008, de 28 de Fevereiro, tal como definido na lei, estando a funcionar um Serviço de Atendimento Permanente [SAP] que se encontra aberto 24 horas por dia, 365 dias por ano. Na resposta às questões colocadas por O MIRANTE é referido que, entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro deste ano, o SAP de Coruche teve um total de 8853 consultas, numa média de 1,2 consultas por hora. A média de consultas no período entre as 20h00 e as 24h00 foi de 2,24. No período entre as 00h00 e as 08h00, a média foi de 0,4 consultas.Recorde-se que, O MIRANTE noticiou, no Sábado, a eliminação do serviço de Coruche da Rede Nacional de Urgências. O despacho com o novo mapa das urgências entra em vigor dentro de seis meses.Contactado pelo jornal, o presidente da Câmara Municipal de Coruche considerou a decisão de encerramento “extemporânea” e “disparatada”. A Comissão coordenadora distrital de Santarém do Bloco de Esquerda emitiu comunicado em que "repudia a decisão absurda e ilegítima de acabar com o SUB de Coruche".

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