Operadores da saúde têm que trabalhar em rede para que turismo nesta área cresça
Presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo participou em conferência sobre Turismo de Saúde em Santarém.
“Para apostarmos no Turismo de Saúde todos os operadores da saúde têm que trabalhar em rede, em conjunto e de forma estruturada. Temos que pesquisar e perceber o que o mercado quer e temos que fazer a diferenciação do produto. A diferenciação é o que nos distingue dos outros e isso é o mais importante para vingarmos num mundo tão competitivo como o do turismo. Além disso, temos que transformar os nossos recursos em produtos. Isto vale para todas as áreas ligadas ao turismo”.
A opinião é do presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR), António Ceia da Silva, que foi um dos oradores de um dos painéis da conferência “Turismo em Saúde” que decorreu na tarde desta sexta-feira, 2 de Junho, no auditório da Escola Superior de Gestão do Instituto Politécnico de Santarém.
A outra oradora deste painel, actual administradora do cluster da CUF Descobertas, Paula Silva, que o Turismo de Saúde em Portugal ainda é um nicho pequeno de mercado sobretudo porque, afirma, não temos preços competitivos. “Não somos competitivos porque somos mais caros que o resto da Europa e isso é determinante. Os preços nos restantes países da Europa são mais baixos e as pessoas procuram preços mais acessíveis. Somos, no entanto, competitivos no mercado dos Estados Unidos da América onde a maioria das pessoas não estão cobertos por um sistema de saúde e os preços para tratamentos médicos são absurdos e eles têm que procurar no estrangeiro”, explicou.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.