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Pinceladas de música

IV Encontros de Jazz na Barquinha começaram com Carlos Barreto

Uma centena de pessoas deslocou-se sexta-feira à noite, no Centro Cultural de Vila Nova da Barquinha, para ouvir o músico Carlos Barreto. Um concerto integrado nos IV Encontros de Jazz daquele concelho. Cinquenta minutos de contra-baixo escutados atentamente por um público maioritariamente jovem.

No espaço onde decorreu a actuação o músico tinha também expostas pinturas da sua autoria relacionadas com aquele género musical.Segundo Carlos Barreto, a ideia de misturar a pintura com a música surgiu em 1999 por sugestão de um amigo, proprietário de um bar em Lisboa e foi nessa altura que teve oportunidade de experimentar a sensação de tocar a solo.Para Rui Constantino, vereador com o pelouro da cultura na autarquia, os IV Encontros de Jazz representam um acréscimo cultural para o concelho no que respeita àquele género musical. “Trata-se de um apontamento de jazz, marcado também por uma conferência e uma exposição no mesmo âmbito, ambos com temas do jazz” referiu, tendo-se mostrado esperançado de que os jovens adultos e curiosos pudessem ir assistir a boa música.Três dias de divulgação cultural realizados num espaço como o Centro Cultural que dispõe de um bom auditório, uma boa sala de exposições e tem sido uma âncora na actividade cultural do concelho.No sábado seguinte realizou-se uma conferência sobre o jazz com José Duarte enquanto à noite actuaram os TripleTom e, no domingo, foi a vez dos ArtVangurd Trio mostrarem o seu valor, ambos com entradas pagas.O jazz e Carlos Barreto aprovadosNo final do mini-concerto O MIRANTE ouviu as reacções de algumas pessoas e constatou que o jazz pode ter um amplo espaço de crescimento. Teresa Lucas veio do Entroncamento e confessou ainda estar a dar os primeiros passos na audição daquele tipo de música. “O mais difícil foi começar” disse. A espectadora considerou “fantástica” a ideia de levar o jazz e outras iniciativas culturais a pequenos concelhos como o de Vila Nova da Barquinha.De Tomar, chegou Fausto Matias que se considerou amigo de Carlos Barreto mas também apreciador dos seus espectáculos, considerando duplamente interessante o facto de ele também pintar.Graça e Maria do Carmo viajaram de Minde e Torres Novas, respectivamente por motivos diferentes. A primeira veio com o objectivo de ver a exposição de pintura e aproveitou para assistir ao concerto, ambos de Carlos Barreto. “Foi a primeira vez que assisti a um concerto de jazz propriamente dito já que apenas tinha ouvido a música num bar ou outro, mas achei simpático e agradável de ouvir” afirmou, considerando ainda não ter dado o tempo por perdido e ficado com mais um conhecimento dentro da música. Apesar disso, confessou que não iria regressar no sábado e no domingo. Já Maria do Carmo foi de proposito para ouvir jazz.Questionado por nós acerca do concerto, João Silva, de Santarém, logo disse ter sido uma iniciativa extraordinária. “Só tenho pena que não haja nada parecido em Santarém, onde só há os toiros da vereadora Idália Moniz”, ironizou.

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