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Livro de Paulo Caldas (à esquerda), aqui com o director de O MIRANTE, antecipa o futuro do Cartaxo

O Cartaxo em 2025

Livro de Paulo Caldas perspectiva o desenvolvimento do concelho

O presidente da Câmara do Cartaxo traça o cenário do seu concelho no ano 2025. Um livro de antecipação do futuro feito com os pés assentes no presente e tendo como pano de fundo o passado. “Cartaxo – uma linha de rumo” foi editado por O MIRANTE. A apresentação pública ocorreu quinta-feira à tarde.

Em meados da década de 20 do século XXI o Cartaxo, já unido geograficamente a Vila Chã de Ourique, terá um espaço de formação superior e será um pólo empresarial próximo da capital. A cidade terá um centro histórico e centros comerciais perfeitamente consolidados. Os veículos quase não circulam no centro da cidade e existirá um serviço público de transporte urbano.É este o futuro da cidade do Cartaxo perspectivado pelo actual presidente da câmara municipal, Paulo Caldas, no livro “Cartaxo – uma linha de rumo”, editado por O MIRANTE e apresentado quinta-feira à tarde no auditório municipal da Quinta das Pratas, no Cartaxo.Segundo a “ficção realista” desenhada pelo autarca nas últimas páginas do livro, a freguesia de Valada tem potencial turístico para se tornar na “Vilamoura” do Ribatejo. Pontével vai tornar-se no pólo aglutinador das restantes freguesias, permitindo agregar Vale da Pedra, Ereira, Vale da Pinta, Lapa numa “rede de complementaridade a nível de equipamentos”. O concelho pode também ambicionar um parque temático. O livro de Paulo Caldas, um jovem autarca de 30 anos, inicia-se com a história do concelho e das oito freguesias. O autor faz a caracterização social e económica da terra e aborda os investimentos efectuados desde 1986 e a importância dos quadros comunitários de apoio e do financiamento público.Escreve sobre a integração do concelho na região e traça uma linha de rumo, “uma opção estratégica de desenvolvimento” para construir o Cartaxo dos próximos 25 anos. Paulo Caldas lembra que se trata de uma construção que passará pela “acção dos autarcas que nos próximos anos desenvolverem a sua actividade no município, por uma ambição de desenvolvimento que ultrapasse aquilo que é uma visão de curto prazo e também vai passar por um princípio de responsabilidade colectiva”.O autor fez uma análise crítica dos “pontos fortes e fracos” e delineou três eixos estratégicos - o reforço das acessibilidades, o reforço da qualidade de vida e a consolidação de equipamentos sociais importantes. “É uma linha de rumo que está traçada. É uma ambição de desenvolvimento que é modesta e é acima de tudo uma obra para as gentes do concelho. É para elas, é por elas e é com elas”, afirmou.O ex-presidente da Câmara do Cartaxo, Francisco Monteiro Pereira, que escreveu a apresentação do livro, lembrou que o livro é a partilha do “sonho acordado” de um jovem autarca” que não esconde que gosta do que faz. “É importante para uma terra que tenha autarcas que gostem de ser autarcas. É 80 por cento para que se consiga ser um bom autarca. Paulo Caldas tem tempo e tem energia para reflectir os caminhos do futuro e do desenvolvimento para o concelho do Cartaxo”, afirmou.O presidente da Associação de Municípios da Lezíria do Tejo e autarca da câmara de Almeirim, Joaquim Sousa Gomes, salientou que a sala encheu para assistir ao lançamento de um livro, prova de que “as pessoas do Cartaxo reconhecem o valor do autor” entusiasmado pela vida do Cartaxo e pelas tarefas da vida de autarca. “É invulgar um presidente da câmara dedicar-se a uma sistematização tão criteriosa e exaustiva e ao mesmo tempo inteligente e clarividente”, escreve na contracapa. O presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho, no posfácio da obra, enaltece a escolha de Paulo Caldas que trocou “uma carreira promissora no sistema financeiro pelo desempenho de funções na gestão de interesses públicos ou colectivos”.O responsável considera que a “atracção de empresas” deve ser um dos eixos estratégicos da autarquia para os próximos dez anos. Aconselha também a autarquia a implementar “um processo de planeamento estratégico coordenado por uma pequena equipa, na qual preponderasse um grande arquitecto especialista em ordenamento”.O livro, a sétima obra da colecção “Saber”, foi editado “em tempo recorde”, como realçou o director de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, e apresentado a um auditório repleto de personalidades do concelho e da região.
Livro de Paulo Caldas (à esquerda), aqui com o director de O MIRANTE, antecipa o futuro do Cartaxo

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