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Contra nomeação de gestores fora da Saúde

A Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH) criticou a nomeação de gestores não provenientes do sector da saúde para administrarem os hospitais-empresa e alerta que é “um erro” gerir hospitais como qualquer outra empresa.Em comunicado divulgado à imprensa, sexta-feira, a APAH manifesta “reservas” face às nomeações para os 31 conselhos de administração, salientando que “mais de 60 por cento” dos gestores “não têm qualquer relação profissional anterior com a área da saúde e, em particular, com os hospitais”.“Apenas 30 por cento dos recém-empossados têm formação específica em administração hospitalar”, assinala a APAH, que “lamenta que o governo tenha negligenciado o capital de conhecimentos e competência deste grupo profissional”.Criticando a “exoneração inexplicável de gestores com excelentes provas dadas” nos hospitais, a APAH acusa ainda o Ministério da Saúde de ter cedido a “critérios de natureza partidária e de proximidade pessoal [que] relegaram para segundo plano a competência profissional, a experiência e a aptidão para o desempenho de funções”.A remuneração dos novos gestores é também motivo de crítica por parte dos administradores hospitalares, que consideram uma “situação iníqua” o facto de os recém-empossados auferirem de salários superiores aos gestores dos hospitais que permaneceram no sector administrativo.Daí que, embora sustente que os administradores hospitalares “concordam, genericamente, com os princípios que enformam a reforma em curso”, a APAH “teme” que o recrutamento dos novos gestores “em vez de contribuir para o sucesso do projecto, o transforme numa caricatura”.É que - explicita - “parece vingar a tese de que os hospitais podem ser geridos como qualquer outra empresa”, o que “no passado, cedo se percebeu que era um erro”.Lusa

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