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Acessos para deficientes e mais balcões

Melhores condições na Segurança Social de Santarém
O Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social (CDSSS) de Santarém tem um novo serviço de atendimento. O espaço está a funcionar há uma semana e visa reduzir o tempo médio de espera e permitir o acesso aos cidadãos com dificuldades de locomoção. O novo serviço funciona num espaço contíguo ao anterior e permitiu aumentar os balcões de atendimento de quatro para o nove. As obras realizaram-se no tempo recorde de um mês e custaram cerca de 45 mil euros. Os trabalhos, que começaram em Dezembro, consistiram na construção de uma rampa de acesso à sala de atendimento, aproveitando para o efeito um pequeno quintal. Foi feita a cobertura desse local, bem como a readaptação da sala onde antes funcionavam os serviços de micro-filmagem, que passou assim para serviço de atendimento, com cinco postos de atendimento. O antigo espaço que só tinha quatro postos de atendimento continua a funcionar, mas para casos mais específicos, como por exemplo o atendimento a imigrantes. Com esta reformulação, que permitiu aumentar a capacidade de resposta do CDSSS, foi também possível diminuir o tempo de espera dos cidadãos. Anteriormente quem se dirigisse ao serviço esperava em média 45 minutos. Neste momento o tempo que uma pessoa demora a ser atendida não vai além dos 21 minutos. A partir de agora deixa também de ser necessário andar de departamento em departamento para tratar de um processo. Isto porque existe um sistema em rede e a partir do balcão de atendimento pode-se aceder a qualquer base de dados do CDSSS. Esta situação representa uma melhoria significativa, nomeadamente para os deficientes que antes tinham que ser atendidos na entrada do edifício, sem condições de privacidade. Para o director do centro estas mudanças visam uma melhoria na qualidade do atendimento, representando um melhor serviço às pessoas. “O antigo espaço era muito grande e fazia muito eco. Não existiam condições de privacidade e havia alguma confusão porque se juntava muita gente naquele espaço”, salientou António Campos. A readaptação dos serviços não implicou a entrada de novos funcionários. Segundo António Campos “houve uma reformulação interna e foram deslocadas pessoas de uns serviços para outros”, explicou. O serviço dispõe também de um sistema informático que faz toda a gestão do atendimento. À entrada a pessoa tira uma senha na qual vem logo escrita a hora prevista para o atendimento. Na segunda-feira, por exemplo, até às 11 da manhã tinham sido atendidas 45 pessoas com um tempo médio de espera de cerca de 5 minutos. Por dia chegam a ser atendidas 250 pessoas. Este sistema possibilita também saber o total de pessoas atendidas por funcionário, o número de requerimentos solicitados e que tipo de informações foram requeridas. Isto permite estabelecer dados comparativos e saber a afluência de público e a capacidade de resposta dos serviços. Recorde-se que durante o tempo em que decorreram os trabalhos o serviço não foi interrompido. Numa nota de imprensa, emitida antes do início das obras, o Ministério da Segurança Social e do Trabalho, justificava que era “incompreensível que, numa cidade como Santarém, o serviço de atendimento esteja instalado num espaço que em termos de acesso desrespeita tudo quanto está legislado no que toca ao acesso a espaços públicos”.

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