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Benavente e Salvaterra acertam fronteiras

Depois de acaloradas troca de argumentos entre presidentes de câmara e de sete anos de negociação, o acordo para a alteração dos limites dos concelhos de Benavente e Salvaterra de Magos parece estar à vista. As duas câmaras recuperaram a proposta que esteve sobre a mesa em 1995, negociaram acertos e tudo parece encaminhar-se para um final feliz.Depois de ouvidas as juntas de freguesia de Salvaterra e de Foros de Salvaterra, a Câmara de Salvaterra aprovou a proposta, por unanimidade, na reunião de 23 de Janeiro, faltando agora o sim da assembleia municipal. Os autarcas de Benavente irão pronunciar-se dentro em breve e tudo indica que a aprovação seja pacífica. O concelho de Benavente vai crescer mais de 100 hectares, vai passar a receber mais dinheiro do Orçamento do Estado e vai ficar com as três unidades industriais e o convento de Jenicó. Salvaterra de Magos contentou-se com a conquista da zona urbana das Gatinheiras que se vai traduzir num aumento das receitas provenientes dos impostos directos e taxas de urbanização e licenciamento. Em termos meramente territoriais, o acordo prevê que Salvaterra receba 104 hectares urbanizáveis e ceda mais do dobro dessa área em terrenos de cultivo (211ha), e alguns em leito de cheia, ao concelho vizinho.Ao receber 211ha por troca com 104ha, o concelho de Benavente cresce e passa a receber mais dinheiro do Orçamento do Estado. Salvaterra perde área, mas ganha nos impostos directos provenientes da construção e venda de habitações e armazéns na zona das Gatinheiras. Os dois presidentes de câmara concordam que em causa estão terrenos com valores patrimoniais muito diferentes. Feitas as contas das receitas ganhas e perdidas, ambos consideraram ter feito um bom negócio.

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