O vereador da CDU de Torres Novas, Carlos Tomé, fez um requerimento ao executivo na reunião camarária de terça-feira para que os vereadores da oposição tenham direito a um gabinete de atendimento aos munícipes. A pretensão de Carlos Tomé, consignada na lei (artigo 73, nº5 da lei 169/99) tem já um ano, quando em Janeiro de 2002 o vereador apresentou à autarquia uma exposição que designou como “as 13 regras básicas para o normal funcionamento das funções de vereador”.Dessas 13 regras, diz Carlos Tomé, a câmara pôs a funcionar apenas três ou quatro e nenhuma delas foi o tal gabinete. E para que a autarquia não se continue a desculpar com falta de espaço físico, o vereador da CDU indica até um local – o edifício municipal onde durante alguns anos esteve o posto de turismo e agora funciona a Associação Nacional de Frutos Secos.“É um espaço que se encontra no centro da cidade e está permanentemente subaproveitado, podendo servir para o efeito, que é o de possibilitar um contacto mais próximo dos munícipes com os vereadores”.O requerimento ficou registado, para que o presidente, ausente da reunião, responda mais tarde.