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Mulheres e raparigas correm mais riscos

As mulheres “só por o serem” correm riscos específicos perante a delinquência actual e "as mais jovens» enfrentam «riscos adicionais", afirma a PSP que, por isso, incluiu na sua página na Internet alguns conselhos de prevenção para raparigas."Se tentar arranjar um emprego em tempo parcial, tal como tomar conta de crianças (babysitter), procure arranjá-lo apenas através de familiares ou amigos e tenha muito cuidado com a resposta a anúncios”, lembra a polícia.As jovens são aconselhadas a saírem acompanhadas por amigos de confiança e a regressarem a casa com eles.Mais difícil de seguir, pelas jovens geralmente ansiosas pela sua independência total e ciosas da sua privacidade, será certamente o conselho de que os pais ou pessoas com quem elas vivem devem saber onde se encontram e como as contactar."Se vai para longe, sozinha ou com amigos, planeie o transporte para e do local onde quer ir, com um parente, pessoa amiga ou táxi.Defina também previamente a hora de regresso e seja firme em manter o planeado", sugere a PSP, adiantando: "Se combinar um transporte para o fim de um espectáculo ou de uma festa, pense, previamente, numa alternativa, para o caso de o transporte falhar".Para além de as aconselhar a que não aceitem boleias de pessoas que se conheceu há pouco tempo, a PSP sugere também que quando as jovens arranjarem um emprego, no primeiro dia se façam acompanhar por um familiar ou pessoa amiga de confiança para “verem o ambiente”."Se for trabalhar como distribuidora de folhetos, livros ou outros produtos, procure fazê-lo acompanhada. Se um estranho a convidar para casa ou lhe oferecer uma boleia, recuse e mude de zona imediatamente".A PSP lembra ainda às jovens que, seja onde for que se encontrem, podem precisar de fazer um telefonema urgente, pelo que devem ter sempre consigo o dinheiro necessário e os números de telefone adequados.Por último, a PSP deixe uma mensagem aos pais: "Se a sua filha/o quiser sair à noite, combine o que fazer em termos de transporte e, se necessário, leve-a e traga-a. Pode dar-lhe mais “trabalho”, mas vale a pena se for para a sua tranquilidade de espírito e, muito mais, para a segurança dela".Só falta a PSP dizer como se convence uma adolescente a chegar à porta de uma festa juvenil acompanhada pelos pais, correndo o risco de ser apelidada de “betinha”.Lusa

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