É na minha qualidade de representante da Junta de Freguesia de Marvila na comissão organizadora das festas promovidas pelas freguesias da cidade de Santarém que estou a comentar, a título pessoal e sem comprometer qualquer dos meus colegas, o texto incluído na secção “Cavaleiro Andante” da edição de O MIRANTE da semana passada, como o título “Cadete não perdoa”. Na perspectiva da Comissão Organizadora do desfile do carnaval a vinda de Jorge Cadete ao nosso desfile foi um bom investimento. Se não, repare: não estando ainda totalmente fechadas as contas, o cachet de Jorge Cadete foi de cerca de 15% do valor global contabilizado pelas juntas de freguesias da cidade nesta iniciativa, correspondeu a cerca de um quinto do valor dos subsídios dados às escolas e ocupou menos de 5% do tempo que os membros da comissão dedicaram a preparação do evento. (...).A talhe de foice aproveito para anunciar que esta comissão, composta por eleitos nas 4 Juntas e Assembleias de Freguesia da cidade,  vai continuar a trabalhar, preparando a partir de agora eventos que vão assinalar na cidade os santos populares e aceitando todas as contribuições, ideias e sugestões que pretendam contribuir para que estas sejam também iniciativas de sucesso e onde esperamos que alguns daqueles que nesta iniciativa não quiseram ou não poderão apoiar estejam então disponíveis para como nós esquecer o que nos divide para fazer algo que só pode contribuir para uma maior animação da cidade de que todos gostamosPaulo Filipe Chora - Santarém(Texto enviado através de correio electrónico)Nota da Redacção: O Cavaleiro Andante não escreve notícias e, neste caso, limitou-se a constatar e a comentar um facto, num país onde existe liberdade de expressão e imprensa livre, ao contrário do que acontece noutros paraísos terrestres. Jorge Cadete levou 900 euros à organização para estar presente numa manifestação organizada pelas juntas. E a mais valia da vinda dessas figuras supostamente mediáticas à cidade é discutível, mesmo que a decisão tenha sido tomada pelos ilustres representantes do povo de Santarém. Ou será que não é?