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Oposição ao ataque

Gestão socialista criticada na Assembleia Municipal de Santarém

A última edição do boletim municipal de Santarém motivou algumas críticas à gestão socialista por parte da CDU na última assembleia municipal, depois de também se terem ouvido alguns reparos na última reunião de câmara por parte de um vereador dessa força política.

Desta vez, João Madeira Lopes referiu-se a um “saldo negativo” entre o primeiro e o terceiro número, considerando que se antes havia “um equilíbrio” na visibilidade dada às várias forças políticas, no último boletim, saído há cerca de três semanas, “há uma omissão descarada” da oposição. “Um boletim municipal deve respeitar o equilíbrio entre as várias forças políticas com assento na câmara e na assembleia municipal”, defendeu Madeira Lopes, questionando ainda o presidente da câmara sobre os valores pagos por esse serviço e se as empresas contratadas para elaboração do boletim municipal foram seleccionadas por concurso. CONVERSA DA “TRETA”Na resposta, Rui Barreiro (PS) limitou-se a prometer a Madeira Lopes que lhe faria chegar boletins municipais de outras câmaras, para assim poder estabelecer comparações. Mesmo assim, o presidente da câmara mostrou nesse ponto mais calma do que na resposta ao presidente da Junta de Freguesia de Vaqueiros, Firmino Oliveira (CDU), que se mostrou “triste, chocado e revoltado” pela forma “como a câmara tem tratado” o processo da nova ponte de ligação de Vaqueiros ao lugar de Mozeiro, já no vizinho concelho de Alcanena.Firmino Oliveira deu conta ao plenário de que se iniciou a construção de uma nova ponte sobre o Alviela, mas lamentou que não se tratasse da prometida e ambicionada nova ligação ao Mozeiro, mas sim de uma ponte entre Filhós e Louriceira, beneficiando sobretudo o concelho de Alcanena. O autarca comunista acusou Barreiro de “tentar iludir tudo e todos” acerca do assunto e de estar farto de “tretas”, exigindo que lhe expliquem se há algum projecto entre as câmaras de Alcanena e Santarém a esse propósito e se já está definido o terreno para a construção dessa estrutura.Visivelmente incomodado, Rui Barreiro considerou que termos como “treta” não devem ser utilizados naquele local e garantiu que tudo fará para que os investimentos previstos para Vaqueiros ocorram com “a máxima celeridade”.De investimentos aguardados há muito falou também o presidente da Junta de Alcanhões, António Duarte (CDU), que se queixa dos atrasos na recuperação da EN 3 entre Santarém e Torres Novas e das passagens de nível na EN 365, sobretudo a que existe junto à estação de Santarém, que considerou digna do “quarto mundo” e “uma vergonha para a cidade”. Por isso pediu à câmara para pressionar as entidades competentes.Os alertas e críticas surgiram também da bancada socialista, com o presidente da Junta de Póvoa de Santarém a exigir que a câmara tome medidas para evitar que os carros circulem a “velocidades loucas” no troço da EM 594 que atravessa a sua freguesia e que foi beneficiado há alguns meses tendo ficado uma “autêntica via rápida”. “Está um jovem em coma há quatro ou cinco meses por ter sido atropelado ali”, exemplificou António João Henriques (PS). Por isso “a população quer lombas e até está disponível para as pagar”, acrescentou o autarca da Póvoa.

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