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Empresários ribatejanos pessimistas

Nersant efectua inquérito sobre economia

Mais de 76 por cento dos empresários do distrito de Santarém consideram vantajosa a saída do distrito da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCRLVT) e apenas oito por cento são contra esta decisão governamental. A informação tem como base um inquérito da Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant). O referido inquérito mostra também que o grau de confiança dos empresários na economia nacional anda na mó de baixo e a esmagadora maioria não prevê iniciar novos investimentos no curto prazo.

A saída do distrito de Santarém da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCRLVT) é vista com bons olhos por mais de 76 por cento dos empresários da região. A conclusão foi retirada de um inquérito efectuado pela Associação empresarial da Região de Santarém (Nersant), no âmbito das reuniões que a associação tem feito com empresários dos 21 concelhos do distrito, na preparação das II Conferências do Vale do Tejo. Dos inquiridos, apenas oito por cento não concordam com a separação.O inquérito efectuado pela Nersant é todavia mais abrangente, numa tentativa de auscultar a sensibilidade dos empresários quanto à concretização de várias infra-estruturas estruturantes para o distrito, ao mesmo tempo que “sonda” o seu grau de confiança relativamente ao futuro da economia nacional e à actuação do Governo.E as coisas parecem estar negras para o lado do investimento empresarial. A fazer fé no inquérito, cerca de 64 por cento das empresas do distrito têm um grau de confiança negativo ou insuficiente na economia nacional e 61 por cento acham que a actuação do Governo para com a região é insuficiente. Preocupante é o facto de 57 por cento dos empresários do distrito não conhecer os efeitos que a situação do phasing-out provoca no tecido empresarial da região de Lisboa e Vale do Tejo.Sobre o aeroporto da OTA, um dos projectos considerados estruturantes para o distrito, 75 por cento dos empresários consideram importante a sua concretização, apontando como vantagens a melhoria das acessibilidades, o progresso/desenvolvimento e a atracção de investimento que pode trazer. Relativamente ao adiamento do projecto os pratos da balança estão praticamente ao mesmo nível – 47 por cento não concorda, enquanto 46 por cento são da opinião de que o investimento deveria ser feito já e sete por cento não respondem.No que diz respeito às perspectivas de evolução da actividade empresarial para o próximo trimestre, 67 por cento das empresas não prevê iniciar novos investimentos, 57 por cento não esperam aumentar o seu volume de negócios e 72 por cento não prevê a criação de mais postos de trabalho.

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