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Medicamentos mais baratos

Vinte e sete empresas farmacêuticas anteciparam-se à entrada em vigor dos preços de referência, esta quinta- feira, baixando o preço de 78 medicamentos. Alguns diminuíram para metade, revelou à Agência Lusa o ministro da Saúde.Os preços de referência constituem um novo sistema de comparticipação dos medicamentos, mas aplicam-se apenas aos grupos de fármacos que já tenham um genérico no mercado.Assim, a partir de hoje, quinta-feira, os medicamentos nesta situação custarão exactamente o mesmo que o genérico mais caro existente no mercado no último semestre de cada ano civil.Ou seja, a comparticipação do Estado nos medicamentos vai passar a fazer-se mediante um tecto - o limite é precisamente o preço do genérico mais caro à venda - e não por uma taxa, como acontece até agora.Por exemplo: um medicamento de marca com um preço de venda ao público de 14,03 euros tem um preço de referência de 10,45 euros. Se o Estado comparticipar com 40 por cento - sobre o preço de referência, claro - o utente tem de pagar os 60 por cento remanescentes para o preço de referência (6,27 euros) mais o remanescente para o preço de venda ao público do medicamento (3,58 por cento).Perante este novo cenário, e por forma a não terem no mercado medicamentos do mesmo grupo com preços muito mais elevados, foram já 27 as empresas que baixaram o custo a 78 fármacos.A notícia foi avançada à Lusa pelo ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, um governante orgulhoso da sua política do medicamento, que, como disse, pode colocar Portugal numa situação sem par no ranking dos países europeus que investiram no crescimento do mercado de genéricos.

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