A proposta, feita pelo presidente da autarquia durante a última reunião de câmara, que decorreu na segunda-feira à tarde, foi aprovada por unanimidade pela vereação. Ficou decidido que seria efectuada a consulta a um conjunto de entidades para a implementação do sistema.O posto de atendimento ao cidadão, o Museu Rural e do Vinho, a Casa da Juventude e os serviços financeiros da câmara seriam as primeiras áreas a avançar com a certificação ISO 9001 2000. O objectivo é “atingir a globalidade dos serviços ainda que por faseamento”, explicou Paulo Caldas.A certificação, que já é comum em empresas privadas, obriga ao cumprimento de normas rígidas ao nível dos recursos humanos e implica uma avaliação permanente. “É ambicioso, mas penso que a Câmara do Cartaxo tem condições para assumir o desafio. O Cartaxo fica a ganhar e os municípios ficam a ganhar porque têm serviços públicos com certas regras”, realçou. O presidente explicou que a certificação se baseia na “regularização de procedimentos de forma a permitir atingir maior eficácia”. Em determinado momento mais avançado do sistema um munícipe poderá saber, por exemplo, em que fase está determinado processo. Numa primeira fase a implementação do sistema, que demora vários anos a ser implementado, deverá custar cerca de 25 mil euros.