Edição de 2003.04.03
Política
Concursos à revelia
Desde que Rui Barreiro tomou posse como presidente da Câmara de Santarém já saíram três edições do Boletim Municipal e outras tantas da Agenda Cultural. O autarca deu sempre a entender que a escolha das empresas que executaram aqueles trabalhos teria sido feita através de concurso, mas tudo leva a crer que assim não foi. É que só na semana passada foram abertos concursos para aquele fim, através de anúncios publicados em dois jornais nacionais e num regional. E tudo à revelia do executivo municipal.
Política | 02-04-2003
Queixa contra advogado por difamação
Os eleitos do PSD da Câmara Municipal de Tomar vão apresentar uma queixa por difamação contra o advogado de duas funcionárias da autarquia que acusam o vereador António Fidalgo de assédio sexual. Na base da decisão estão declarações à comunicação social que os relacionavam com os alegados acontecimentos.
Política | 02-04-2003
Quatro câmaras de “tanga”
O Governo decidiu abrir uma excepção à decisão que proibia o recurso à banca de todas as autarquias do país. As fortes críticas do poder local levaram o Executivo a rectificar posições e a fazer o que chamou de “discriminação positiva” – não proibir mas limitar o acesso ao crédito. Mesmo assim há câmaras que não vão mesmo poder contrair qualquer empréstimo bancário para fazer face aos investimentos pelo facto da sua capacidade de endividamento estar acima do limite máximo. Entre as 43 autarquias estão Santarém, Cartaxo, Rio Maior e Entroncamento.
Política | 02-04-2003
Questões de emprego e negócios
Primeiro foi o presidente da junta que ocupou o cargo de motorista de si próprio ao abrigo de um programa do Centro de Emprego. Agora é um secretário que ganhou dinheiro como intermediário num negócio entre a autarquia e um particular. Colocada perante estas situações, a Assembleia de Freguesia de Almoster decidiu pedir a intervenção da Inspecção Geral da Administração do Território e do Ministério Público.
Política | 02-04-2003
Ignorância de pedra
A vereadora da Cultura da câmara de Santarém, Idália Moniz, sugeriu que os problemas que afectam a pedra do Museu de S. João de Alporão foram provocados por plásticos que revestiram as paredes no decorrer de uma exposição. Directamente visado por aquela afirmação, o antigo responsável pelo Gabinete de Candidatura da cidade a Património da Humanidade e actual director do Convento de Cristo em Tomar, Jorge Custódio, responde-lhe à letra e acusa-a de ignorância.
Política | 02-04-2003