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"O despacha formadores"

Na sequência do artigo publicado por esse periódico no site www.omirante.pt e na edição de 5.ª Feira, 17 de Abril de 2003 (págs. 1 e 13), sob o título “Rui Sardinha contestado no Centro de Formação Profissional de Santarém – O despacha formadores”, vimos, ao abrigo da Lei de Imprensa, exercer o nosso direito de resposta:1. Não é verdade que haja qualquer orientação da parte do director do Centro de Formação Profissional de Santarém, Eng.º Rui Sardinha, para “despachar” quaisquer formadores que, em regime de prestação de serviços, colaboram há vários anos com esta unidade orgânica do IEFP ou para privilegiar a contratação de outros.A contratação de formadores, neste Centro, obedece estritamente ao estatuído na lei, no respeito pelos princípios da equidade, do rigor e da transparência. Assim, de entre o universo de formadores que se encontram inscritos na Bolsa Nacional de Formadores, são consultados aqueles que, de acordo com a proposta dos coordenadores das acções de formação, se considera possuírem as competências específicas.A antiguidade não é, no quadro do regime de contratação de formadores, um critério de adjudicação. Não pode, pois, qualquer formador reivindicar a renovação do seu contrato por “já estar habituado à casa”, na medida em estes não se renovam antes se celebram “ex novo” sempre que se inicia uma acção de formação.Aliás, considerando a oferta de formação do Centro, não faria sentido contratar sempre os mesmos formadores. Esse, sim, seria um comportamento suspeito e ilegal, que impediria o acesso de outros formadores, com aptidões adequadas e disponibilidade. Importa referir que, na medida do possível, se procura consultar pessoas em situação de desemprego, desde que reúnam os requisitos para ministrar a formação.2. Não é verdade que o Centro viva “num clima de paz podre”, antes pelo contrário. No último ano houve uma lufada de ar fresco, introduziram-se novas dinâmicas que se traduzem numa mais plena utilização dos recursos disponíveis – salas, equipamentos, etc., os quais estavam sem qualquer uso há vários anos, como era o caso da metalomecânica, realizaram-se obras de melhoramento ou adequação dos espaços – por exemplo, na área da restauração, pastelaria e panificação, nos laboratórios de Metrologia e de Comando Numérico Computorizado (CNC), etc., abriu-se o Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (CRVCC).Num universo de mais de uma centena de formadores externos, contratados pelo Centro, é sempre possível haver um ou outro menos satisfeito. Apesar de tudo, não existe o registo de qualquer reclamação apresentada ao director do Centro, a título formal ou mesmo informal.Assim, estamos certos de que os dois testemunhos constantes dos artigos publicados por esse periódico não são minimamente representativos do sentir da esmagadora maioria das pessoas que trabalham, colaboram ou beneficiam dos serviços prestados pelo Centro. Tratam-se, assim, de opiniões isoladas que, não especificando factos concretos, mais parecem ser motivadas pelo egoísmo ou por outros factores inconfessáveis. Estranha-se que esses presumíveis formadores tenham preferido as páginas do jornal sem uma única vez expor as suas razões, junto do director do Centro ou dos órgãos próprios da Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo do IEFP. Aparentemente preferem destabilizar a instituição, com rumores, boatos e insinuações, em detrimento de uma atitude positiva e construtiva que contribua para a melhoria global do sistema de formação profissional.No que aos serviços regionais do IEFP diz respeito, estaremos sempre disponíveis para atender a eventuais reclamações e para tomar, tempestivamente, as medidas que melhor salvaguardem a qualidade e eficácia dos serviços que prestamos.Aguardando a publicação deste esclarecimento com igual destaque ao utilizado para a divulgação do vosso artigo, na Internet e na edição em papel, apresento os meus melhores cumprimentos.O Delegado Regional - Octávio Félix Oliveira

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