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Veiga Maltez (à esquerda) gostaria que a casa abrisse as portas até ao final do ano

Museu de fotografia “renasce” na Golegã

Casa-Estúdio Carlos Relvas recupera traça original

A Casa-Estúdio mandada construir no final do século XIX por Carlos Relvas, na Golegã, para estúdio e laboratório de fotografia, está a retomar a sua traça original, representativa da arquitectura do ferro e praticamente única no Mundo.

A obra, que foi visitada na segunda-feira pelo presidente do Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Luís Calado, estará concluída até ao fim do mês, ficando a abertura da Casa-Estúdio dependente da musealização do espaço, a cargo do Arquivo Nacional de Fotografia.José Veiga Maltez, presidente da Câmara Municipal da Golegã, entidade proprietária da Casa-Estúdio, não esconde que gostaria de ver reaberto este espaço até ao fim do ano, o mais tardar no início de 2004.“O museu irá para a frente mas primeiro tem de haver uma reunião entre a autarquia, o Instituto Português de Museus, o Arquivo Nacional de Fotografia e o próprio Centro Nacional de Fotografia”, refere o autarca, adiantando que a montagem do museu, dada a sua especificidade, deve ser feita em parceria com estas entidades. A gestão, essa, será sempre camarária. O objectivo da transformação da Casa-Estúdio Carlos Relvas em museu é permitir o estudo e divulgação da História da fotografia. Todo o espólio da Casa-Estúdio, também propriedade da autarquia, tem estado à guarda do Arquivo Nacional de Fotografia, a quem caberá agora a conservação e organização das peças.A obra que o IPPAR desenvolveu ao longo do último ano, numa área de 560 metros quadrados e em parte do jardim, custou 2,24 milhões de euros.O investimento resultou do programa de intervenção proposto por um grupo de trabalho criado há sete anos e que concluiu pela singularidade do edifício e pela necessidade de repor a sua versão inicial e posterior musealização.A intervenção permitiu “resgatar” o imóvel - classificado em 1996 como de interesse público - da degradação e repôr a versão inicial da Casa-Estúdio.O edifício, bem representativo da arquitectura do ferro em Portugal, foi mandado construir no fim do século XIX por Carlos Relvas exclusivamente para estúdio e laboratório fotográfico, e ainda em vida do fotógrafo foi readaptado e transformado parcialmente em habitação.O MIRANTE/Lusa
Veiga Maltez (à esquerda) gostaria que a casa abrisse as portas até ao final do ano

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