As verbas são importantes para incrementar dois projectos que o presidente da câmara, Jaime Ramos, garantiu serem de crucial importância para o Entroncamento. “As obras das piscinas estão orçadas em 2 milhões de euros e necessitam de andar com mais rapidez porque a população já espera há muito pelo equipamento. É preciso avançar também com a remodelação dos equipamentos municipais, o que inclui a compra do primeiro piso do edifício do Banco Pinto e Sotto Mayor, que custa um pouco mais de 1 milhão e 400 mil contos. São investimentos de capital importância para dar melhores condições de trabalho aos funcionários e de atendimento à população”, afirmou.Miguel Relvas procedeu ainda à inauguração oficial das novas instalações do Centro de Ensino e Recuperação do Entroncamento (CERE), um espaço de apoio a deficientes, e dos arranjos exteriores do Lar dos Ferroviários. Foram inaugurações simbólicas porque os espaços já se encontram em funcionamento há bastante tempo.O dia era de festa e isso ficou bem expresso nos discursos oficiais, em que quase só se ouviram elogios aos autarcas, ao governante e à sociedade civil. A única voz ligeiramente discordante quanto a elogios veio do presidente da Associação dos Lares Ferroviários, Hilário Teixeira, que referiu as dificuldades da associação para completar as obras que orçaram em cerca de um milhão de euros, “sem qualquer comparticipação governamental”.Hilário Teixeira deu conta ainda da intenção da associação em construir no espaço circundante ao Lar uma creche e um jardim-de-infância, assim como um grupo de residências uni-familiares que pretende candidatar ao PIDDAC – Plano Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central, pelo que aproveitou para solicitar o empenho do governante.Na sessão solene Jaime Ramos destacou a valorização urbanística, o ambiente e a melhoria da qualidade de vida da cidade e adiantou que um ano depois da assinatura do protocolo com a REFER, já está em poder da autarquia o estudo de ordenamento urbanístico e requalificação urbana do espaço ferroviário.O presidente da autarquia não deixou também de voltar a insistir na questão do Museu Nacional Ferroviário. “Pretendemos manter viva a nossa história, por isso temos como nossa bandeira a implementação do Museu Nacional Ferroviário, repito, Museu Nacional, que só no Entroncamento estão reunidas todas as condições para que seja uma realidade”.Em resposta Miguel Relvas garantiu não ter dúvidas de que o museu será uma realidade e preferiu voltar o seu discurso para a descentralização que o Governo tem vindo a implementar e para a importância do papel activo da sociedade civil na execução dos equipamentos que tinha acabado de inaugurar.